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Como preparar o plano de gestão do Estado?

Está certo! Ao governar uma empresa, levamos em conta os objetivos do empreendedor, de seus parceiros e dos acionistas. Ao governar um país, é preciso lidar com a pluralidade das demandas de diversos segmentos, mediar conflitos e promover o bem-estar para todos.

Portanto, é certo que um plano de governo não pode copiar fielmente um business plan. Essa metodologia não seria capaz de ordenar todas as análises e proposições de uma candidatura.

Porém, é certo que o conhecimento do business plan pode ajudar um político a montar um plano de governo realista, informativo e capaz de servir como guia de gestão futura.

Afinal, todo candidato ao cargo executivo é, em certa medida, um empreendedor. Gerir seu “negócio” público equivale a racionalizar custos, qualificar produtos e serviços, ampliar receitas, maximizar o efeito dos investimentos e gerar satisfação para a clientela.

Um plano de negócios permite que o empresário defina o conceito de seu negócio, seus diferenciais e seus objetivos estratégicos e financeiros. Por meio dele, são analisados detalhadamente os meios disponíveis e como serão utilizados na busca por resultados.

Os bons planos identificam riscos e determinam de que forma podem ser minimizados. Avaliam ainda os pontos fortes e de que maneira a organização pode aproveitar oportunidades oferecidas pelo mercado.

Logicamente, os planos de negócio têm como referência os rudimentos da matemática financeira, ou seja, estabelecem de que modo as receitas já obtidas e futuras podem viabilizar os projetos do gestor.

Dessa forma, convém repetir. A gestão pública é bastante complexa e peculiar, pois lida com disputas e conflitos e, com frequência, o gestor precisa negociar com seus parceiros no parlamento.

No entanto, é certo que a ciência da Administração pode ajudar qualquer candidato a expor mais claramente suas propostas e facilitar a governança futura do município, do Estado ou da Nação.

Uma análise dos programas de governo dos candidatos à Presidência, por exemplo, mostra que raramente são utilizadas as metodologias da gestão profissional.

Em geral, os textos são vagos, imprecisos e tratam de todos os assuntos de forma genérica.

Muitas das propostas se iniciam com os verbos “estimular”, “propor”, “fomentar”, “incentivar”, “discutir”, entre outros.

Se indicam uma forma democrática de governar, também exibem indecisão, desconhecimento e insegurança. Significa que tal projeto pode ou não sair do papel. Só Deus sabe...

Do ponto de vista econômico, o Brasil inteiro já percebeu que algumas medidas urgentes precisam ser tomadas para que seja retomado o crescimento.

O governo precisa gastar menos e melhor. As estatais não podem ser utilizadas como elemento de barganhas políticas e partidárias. É preciso reduzir o intervencionismo, rever a política de cobrança de tributos, diminuir a burocracia e melhorar a infraestrutura.

E, mais, precisamos melhorar a gestão, pública e privada, para aumentar a produtividade. Necessitamos estabelecer programas educativos que permitam a cada trabalhador produzir mais e melhor.

Para obtermos esses avanços, necessitamos de planos claros, assertivos, que mostrem o caminho das pedras e roteirizem a mudança.

Muitos governantes até cultivam boas idéias, mas não são capazes de organizá-las adequadamente e de montar projetos que permitam operacionalizar a mudança.

Se assim é, antes de votar, analise os programas dos candidatos.

Afinal, a teoria, na prática, funciona!

Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br

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