Colunista

Qual o seu lugar na quinta economia do mundo?

Saímos fortalecidos da grande crise de 2008-2009. Sofremos, é evidente. Mas soubemos dar a volta por cima rapidamente.

Em 2010, nossa economia cresceu 7,6%. E deve crescer entre 4% e 5% este ano.

E já há quem diga que esta é a década em que nos tornaremos a 5ª maior potência econômica do mundo.

Os mais otimistas acreditam que isso ocorrerá já em 2016, ano em que organizaremos os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro.

Mas, afinal, como é que você pode surfar nessa onda?

Primeiramente, é preciso lembrar que o Brasil tem avançado de maneira sustentada desde 1994, mas ainda apresenta uma série de problemas típicos de países subdesenvolvidos.

Se quisermos realmente ganhar posições na disputa global, precisaremos de pesados investimentos em infraestrutura.

Os próximos anos tendem a ser de grande efervescência na construção de estradas, na reforma de portos e aeroportos, na implantação de malhas de saneamento e no fortalecimento dos sistemas de geração e distribuição de energia.

Nessas áreas, portanto, serão geradas ótimas oportunidades, e não somente para as super empreiteiras.

Um novo aeroporto, por exemplo, é uma espécie de micro-cidade. Ali, são necessários serviços de informática, comunicação, alimentação, transportes, câmbio, atendimento médico, segurança, entre outros.

Nesses complexos, pequenas e grandes empresas poderão prosperar. Além disso, profissionais de praticamente todas as áreas, desde arquitetos até jardineiros, serão convocados a oferecer seus préstimos.

Porém, fica a dúvida: como participar de tudo isso?

O caminho para o sucesso começa com a informação. Os novos gestores e profissionais terão de estar permanentemente antenados. Mais do que a leitura diária dos grandes jornais e das publicações especializadas, será necessária a montagem de um bom networking nas áreas de interesse.

Quando surgirem as oportunidades, é importante que já se tenha um projeto em mãos e também uma ideia de valor. A “prontidão” será fator decisivo na escolha dos protagonistas desse teatro de negócios.

Outra exigência é a capacitação. As empresas e os profissionais devem aprender mais, e rapidamente. É preciso que as condutas e rotinas garantam qualidade, velocidade e preços competitivos.

Hoje, já vivemos um apagão de mão-de-obra, o que representa um desafio também para as escolas e para os educadores. O ensino de excelência será fundamental nos próximos anos. E isso inclui o trabalho de coaches, palestrantes e consultores.

Por fim, entenda que os vitoriosos nesse processo serão aqueles capazes de mesclar o conhecimento específico com o conhecimento geral, receita que vale para pequenas e grandes obras. A integração transdisciplinar deve ser uma marca da atividade produtiva nos novos tempos.

Será preciso fabricar sem danificar e gerar riqueza sem destruir os recursos naturais.

As empresas que fazem negócios ligados à Copa do Mundo 2014, por exemplo, já perceberam que esse será o evento da “sustentabilidade”.

Assim, quem quiser participar dessa festa terá de aprender a respeitar o ambiente, reciclar materiais e fazer uso adequado das fontes de energia.

Gostou dos desafios? Já está preparado? Mãos à obra porque a década já começou, e você faz parte dessa revolução.

Afinal, a teoria na prática, funciona!

Feliz Década Nova.

Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br

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