Na vida empresarial, produtos abençoados, de extraordinária qualidade e grande reconhecimento, tendem a levar seus gestores ao descuido, comodismo, zonas de conforto, preguiça, arrogância...
E neste cenário, mais dia menos dia, chegam os “adversários”, tanto aqueles inexpressivos que só estragam o mercado, e outros com marcas de qualidade e bons serviços, ou seja, os novos donos do pedaço, isto é, do mercado.
Uma empresa não quebra hoje, ela quebra cinco anos antes. É a falência motivacional. São cinco anos de desmotivação, de arrogância ou de comodismo.
Quantas marcas e empresas que você lembra que eram ícones de mercado em serviços, produtos, e hoje já não existem mais ou se apequenaram.
Empresas que reinaram sozinhas, soberanas por muito tempo e foram cedendo terreno aos concorrentes por inércia, inapetência e soberba.
Você entra numa loja de café. O café é ótimo, o relacionamento é decepcionante. Cuidam de forma exemplar da porta da frente, e negligenciam a parte dos fundos.
Agir assim é abrir uma tremenda brecha para os concorrentes.
Decepciona pela desproporção entre um caloroso bom-dia e um boa-noite cansado e com raiva.
Afinal, o segredo do negócio não é só fazer o cliente entrar, é fazer o cliente retornar. E ninguém retorna se não se sentir importante. Você pode ter até o melhor produto do mundo, mas seguramente haverá um concorrente.
Você pode continuar fazendo o que sempre fez e marchar de cabeça erguida rumo à guilhotina ou ao precipício. Mas você pode mudar também, reconsiderar a sua posição, sair da soberba, da inércia, do conforto e do comodismo.
As empresas hoje buscam menos colaboradores e melhores colaboradores. É a revolução pela tecnologia. Quem está ficando é especialista e ao mesmo tempo multifuncional. Até as máquinas hoje são multifuncionais.
A ordem é decolar! O cemitério está cheio de insubstituíveis. Até a lendária revista americana LIFE, isto é, vida, partiu.
Num estudo da London Business School com 1800 presidentes, vice-presidentes e diretores de grandes empresas brasileiras, 30% é o total de tempo desperdiçado, jogado literalmente no lixo. Sabe quanto custa isso? Centenas de milhões seguramente.
Prevalece ainda a burocracia, o jogo político dentro da empresa, processos mal planejados, centralização de poder, falta de clareza nas decisões e na distribuição de tarefas.
As empresas não devem desguarnecer o território onde construíram fama e fortuna. Tem muita gente matando a Galinha dos Ovos de Ouro.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Autor: Gilclér Regina
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