O artigo publicado na semana passada sobre a possível bolha no ecommerce brasileiro, (Artigo EXAME - Bolha.com.br - exame/edicoes/1062/noticias/bolha-com-br) ilustra um momento crítico para lojas e empreendedores do ramo. Segundo depoimentos e análises as grande lojas crescem, porém não geram lucros. Essa é a realidade de lojas como Dafiti, Submarino e Mobly que são referência no varejo online e apresentam resultados que preocupam investidores. Segundo os próprios empreendedores, é um momento de crescer e não obter lucro.
Essa “possível bolha” pode ser na verdade o momento certo de algumas lojas experimentarem novas formas de venda como assinaturas, que vive um grande momento. Grandes ecommerce como a loja de vinhos WINE, já tem dentro da sua operação um clube de assinaturas (o Clube W). Esse é um exemplo clássico de uma loja virtual tradicional, criar uma nova forma de comercializar seus produtos. Com isso aqueles clientes contumazes, podem acessar os produtos com maior comodidade e conveniência. Sob o apelo de se já possuir a“freguesia”, por que não oferecer uma assinatura recorrente desse negócio?
O que vemos em outros casos é exatamente uma maturidade desse mercado, já que temos lojas nascendo nesse modelo de assinaturas. O site Frutas em Casa, nasceu com a premissa de ser o primeiro serviço de assinatura de frutas do Brasil. O clube Glambox , como o próprio nome sugere, possibilita a assinatura de produtos de beleza femininos para garantir o glamour. Para citar outros exemplos bacanas desse momento podemos citar o Café sem Fronteiras, clube de café que permite o acesso a cafés de diversos lugares do mundo através de uma assinatura e o Meu Bolo Caseiro de Cuiabá, que possibilita comprar bolos caseiros de diversos sabores através desse modelo. Essa na verdade é uma forma de atrair clientes de um contexto diferente e além de tudo garantir o cliente por mais tempo como “freguês”.
Esse pode ser o caminho de diversos ecommerces que sofrem para balancear a conta entre marketing, vendas e operação. “A oportunidade existe para a maioria dos ecommerces, basta saber qual é o momento certo e qual negócio cabe nesse sistema. Um dos grandes ganhos com certeza é a logística e financeiro, que podem ser previstos de forma sistêmica. Alguns casos é possível prever inclusive faturamento”, exemplifica Rodrigo Dantas – CEO da empresa VINDI, que ajuda ecommerces a criar negócios baseados em assinaturas. “O momento é bom, já que a maioria do público alvo que consome produtos na internet, estão prontos para comprar nesse modelo. É o caso de cervejas, vinhos, sapatos, cosméticos e até comidas”, completa Dantas. Esse pode não somente ser o caminho, como também a solução.
A VINDI é uma plataforma de serviços que desenvolve soluções para ecommerces de assinaturas e empresas de serviço.
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