Faz tempo que as empresas vêm focando as pessoas como seu bem mais valioso, e mais, vendedores em especial passaram a ser alvo de programas mais profundos de desenvolvimento e qualificação. Não se pode negar que todos “vendem”, no mínimo a imagem da empresa e para acompanhar esta realidade, o capital humano pode ser intitulado como “comercial humano”, um conceito que adotei em meu principal projeto de desenvolvimento de líderes educadores em vendas, o Instituto Marcelo Ortega.
Quando decidimos criar ou tornar a empresa forte e lucrativa certamente devemos pensar na formação ou remodelagem de processos e pessoas comerciais eficientes. A concorrência que certamente preocupa e norteia as ações do empresariado em termos de competição, não pode ter um time melhor e mais comprometido, por que é no atendimento e nos serviços que conseguimos dar destaque ao negócio da empresa.
O cliente é muito mais exigente e seletivo e sem ele, qualquer negócio declina. Por ser a área de vendas o motor principal que movimenta a engrenagem e cadeia produtiva, chegou a hora de assumir uma condição crucial ao sucesso: todos devem agir e pensar comercialmente.
Certa vez um diretor de uma grande indústria do ramo de móveis me disse: “aqui temos a seguinte definição: vendedores formam a área de vendas e todos os colaboradores, sem exceção, compõem nosso time comercial. Por que somos todos vendedores”.
Por isso, minha reflexão neste artigo é para que você faça uma auto-avaliação sobre o que é vender, o quanto sabe se vender e especialmente, o seu papel na empresa ou negócio em que atua.
Neste mês escrevi um artigo para a revista Ser Mais, que deve ser matéria de capa, com o título: Século XXI – você sabe se vender ou fica vendido? Nele fiz uma análise comparativa dos comportamentos daqueles que são comprometidos versus outros que ficam no campo do fazerem apenas execução de tarefas, fazem somente “sua parte” e não se preocupam com o crescimento do negócio.
Numa entrevista de emprego, na liderança de uma equipe ou nas relações humanas cotidianas, como o convívio familiar entre pais e filhos, entre marido e mulher, entre amigos estamos sempre presenciando boas e más práticas de venda de idéias. Tem gente que não sabe falar e convencer. Normalmente expõe opiniões precipitadas e sem exemplos que confirmem e convençam o outro. Tem pessoas que portam ótimos currículos e projetos e são tão pouco expressivos na apresentação dos mesmos que perdem para seus concorrentes.
Por que amo vender e sei o quanto esta habilidade comportamental é vital a todos, quero lhe convidar a estudar a VENDA e incorporar isso em sua VIDA.
Por que VIDA e VENDAS se assemelham em vários contextos: na pressão, no convívio com as diferenças pessoais, na necessidade de ter prestígio e credibilidade para o sucesso, na boa e simpática maneira como fazemos novos amigos e negócios.
Reflita de verdade o quanto você vendedor poderia melhorar em sua carreira, ou mesmo que não seja da profissão, o quanto poderia aprender com isso. Afinal vender não é uma atribuição, mas uma forma de diferenciação entre você e o concorrente interno ou externo.
Autor: Marcelo Ortega
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