Parte do desafio de criar um negócio vencedor, sólido e sustentável passa pela eficácia em engajar os diferentes atores que gravitam à órbita da organização. Clientes, colaboradores, fornecedores, investidores, financiadores, acionistas, governo, comunidade e sociedade interagem de modo distinto – e por diferentes razões – com a empresa. Mas todos têm um ponto em comum: são partes interessadas e intervenientes em um mesmo empreendimento. São os chamados stakeholders.
Ora, o que de melhor o empreendedor pode querer de todos seus stakeholders se não um engajamento de corpo e alma? Ótimo, mas como?
Essa é uma das perguntas que mais vale a pena se fazer. É pauta que se justifica quando discutimos atração de talentos, desenvolvimento da liderança, ou mesmo quando idealizamos iniciativas de relacionamento com clientes, fornecedores, governo e sociedade. Que atitudes podemos sonhar para esses indivíduos quando interagem com nossos recursos, processos, produtos, serviços, marcas e negócios? Resposta: um engajamento de corpo e alma, uma verdadeira militância a favor da nossa proposta de valor. Como?
Vejo possíveis respostas no que chamo de “Empreendedorismo de Significado”. Organizações que engajam de corpo e alma provocam as pessoas a perceber que vivem uma causa significativa, mais do que uma simples relação de emprego e trabalho. Seus líderes esforçam-se para viver esta causa todos os dias e para inspirar os demais em torno dela, apoiando seus times – e os demais stakeholders – a enxergarem como podem contribuir para esta causa. Os talentos das pessoas são colocados a serviço dessa causa, gerando nos indivíduos a percepção de que estão comprometidos com algo maior do que eles.
Este é um dos temas tratados na nova edição do meu livro “Empreendedorismo na Veia – um aprendizado constante”, publicado pela Elsevier e pelo Sebrae. Espero que curtam a leitura!
Rogério Chér tem 45 anos e é sócio da Empreender Vida e Carreira.
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