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Faça do seu emprego um negócio próprio

28/12/2008 -
Criatividade e disposição de colocar boas idéias em prática não é exclusividade de quem quer abrir o próprio negócio. Independente do cargo que ocupam ou da área que atuam, os chamados profissionais intra-empreendedores são aqueles que têm, em sua cultura, a inovação e a visão de futuro.

Ter no quadro de pessoal um funcionário empreendedor não faz apenas a empresa crescer, mas faz com que essa pessoa cresça junto. Para o consultor de empresas credenciado pela ONU Luiz Fernando Garcia, um funcionário intra-empreendedor tem um objetivo comum com o dono da empresa em que trabalha: os dois se empenham ao máximo para alcançar o sucesso nos negócios.

"Podemos até dizer que, mais do que uma hierarquia de trabalho, a relação do intra-empreendedor com o presidente da empresa é uma parceria, em que são compartilhados tanto os riscos como o foco da empresa", disse.

Na opinião do coordenador do Núcleo de Empreendedorismo do Senac São Paulo, Daniel Garcia Correa, um trabalhador empreendedor não vê seu trabalho apenas como um emprego nem tem os olhos voltados apenas para o setor que ele trabalha. Ele se sente dono do negócio, tem paixão pelo que faz.

"Não adianta ser um poço de idéias. É preciso ser persistente e encontrar soluções para obstáculos que certamente virão", afirmou Correa. Ele afirmou ainda que a idéia do funcionário intra-empreendedorismo deve estar na mente da direção da empresa.

"É preciso traçar um ambiente favorável. E como se faz isso? Oferecendo programas de estímulo, reconhecimento, promoção, entre outros. A ausência de políticas incentivadoras atrapalha a inovação da empresa", disse.

Satisfação

Correa lembrou que uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Intra-empreendedorismo apontou que a satisfação pessoal é o que mais importa a esse tipo de funcionário.

"Quando ele é reconhecido, ele se sente parte do projeto. Ter esse perfil profissional em seus quadros é bom para os dois lados. Além disso, quando há reconhecimento de uma boa idéia, as demais se sentem motivadas para também serem criativas", afirmou.

Já o economista e coordenador do curso de Economia da UVV, Mário Vasconcelos, destaca que incentivar idéias inovadoras depende do grau de maturidade da empresa. Segundo ele, é fundamental para o empresário moderno entender como uma boa idéia pode ser excelente para o desenvolvimento dos negócios.

"Um funcionário empreendedor faz toda a diferença na empresa, pois ele cumpre suas funções, respeita a hierarquia, se qualifica. É uma pessoa que precisa ser respeitada", analisou.

De acordo com o diretor técnico do Sebrae/ES, Evandro Milet, o funcionário empreendedor é muito valorizado pelo empresário, pois esse trabalhador tem bom relacionamento com os colegas e busca alternativas para solucionar problemas.

Vida profissional não pode virar uma rotina

Apresentar idéias novas faz parte da profissão da coordenadora de Marketing e Vendas da Unimov, Rafaela Secato Dalcumune. "A minha vida profissional nunca é uma rotina. Procuro sempre desenvolver novas campanhas publicitárias e motivar a equipe, com material de apoio", contou. Rafaela sabe da importância de ter um cliente fidelizado à construtora. "Quando percebo uma queda nas vendas invento fatos novos, eventos e brindes diferenciados. Isso é apenas uma soma de fatores. As pessoas gostam dessas novidades", falou. A coordenadora lembrou que essas ações cativam as pessoas.

Análise: Empreender é preciso

Desde 1991 que o nosso país despertou para o fato de que somos um povo empreendedor, que fazemos acontecer e, inclusive, alguns órgãos de treinamento e desenvolvimento de pessoas construíram projetos sobre o tema empreender, levando para o interior, fazendo com que as pessoas praticassem, por meio do empreendedorismo, a auto-sustentabilidade. É preciso entender que trabalho é um artefato fundamental para o ser humano ter saúde mental, física e emocional, que é uma troca de conhecimentos de um espaço para desenvolver suas idéias, aplicar o que aprendeu ao longo da sua vida. Imagine nos dias atuais, alguém falar que não estuda porque a empresa não paga o curso que ele quer fazer? Esta pessoa está fadada ao insucesso, pois não é independente. É preciso formar pessoas que se conduzam e não fiquem apáticas a uma única realidade, muitas vezes trazendo prejuízos para a empresa. O empreendedor não é conformista, ele olha, analisa e muda.

Maria Rita Sales , Diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Espírito Santo (ABRH-ES).


Mandamentos

Mesmo que o intra-empreendedor não ocupe uma posição de destaque dentro da empresa, ele é capaz de mudar os hábitos e os costumes de trabalho das pessoas que o cercam. Para que consiga executar plenamente o seu lado empreendedor, mesmo sendo funcionário, alguns "mandamentos" são importantes:

Não tenha medo da demissão, só assim terá liberdade suficiente para por em prática aquilo em que acredita;

Siga sua intuição , principalmente a respeito das pessoas que escolher para trabalhar com você. Escolha somente as melhores, mantenha-as ao seu redor e faça o que for necessário para ser uma delas;

Não se limite a fazer aquilo que seu chefe pede. Estude as reais necessidades da empresa e pense em maneiras de trazer soluções inteligentes e aplicáveis. Desse modo, as pessoas reconhecerão suas habilidades empreendedoras naturalmente;

Seja leal às suas metas , mas realista quanto às maneiras de atingí-las. Lembre-se, quanto maior o sonho, maior a glória em alcançá-lo; mas também, maior o tombo.

Fonte: Luiz Fernando Garcia, consultor especialista em empreendedorismo


Teste: você é intra-empreendedor?

Orientação:

Distribua cinco pontos em cada par de afirmações a seguir, destinando uma pontuação maior para aquela afirmação que você mais concorda.

Por exemplo: na questão 1, se você concorda plenamente com a afirmação A e discorda totalmente da afirmação B, escolha a combinação 5-0 (cinco pontos para A e nenhum ponto para B). Se concorda muito com a afirmação A e um pouco com a afirmação B, escolha então a combinação 4-1 (quatro pontos para A e um ponto para B). Se concordar apenas ligeiramente com a afirmação A em relação à B, use a combinação 3-2 (três pontos para A e dois pontos para B). A mesma lógica vale para o caso de você concordar mais com a afirmação B, claro.

1.

a)A capacidade de um empreendedor acaba tendo pouca influência sobre o sucesso que ele obtém, por isso depende de muitos outros fatores.
b) Um empreendedor capaz sempre consegue definir o destino de seu negócio.

2.

a) Empreendedorismo é um dom que nasce com a pessoa.
b)É possível desenvolver o empreendedorismo ao longo da vida.

3.

a) A competência dos concorrentes define se um vendedor conseguirá vender seus produtos.
b)Um vendedor capaz sempre consegue vender seus produtos, mesmo com bons concorrentes.

4.

a) O planejamento é um fator determinante para o sucesso de um empreendimento.
b)O planejamento não define o sucesso de um empreendimento, porque sempre surgem fatores inesperados que se tornam mais decisivos.

5.

a) transforme em uma empreendedora de sucesso.
b)Um empreendedor pode se tornar um sucesso, independente da condição econômica.

6.

a) Os erros dos empreendedores surgem principalmente da sua própria falta de habilidade e de percepção.
b)Os erros dos empreendedores surgem principalmente de fatores os quais ele não tem controle.

7.

a) Os empreendedores são freqüentemente vitimados por fatores conjunturais que sequer chegam a compreender plenamente.
b) A informação e o envolvimento em temas sociais, políticos e econômicos podem levar os empreendedores a compreender todos os fatores que afetam o seu negócio.

8.

a) Obter um empréstimo depende sobretudo da boa vontade do banco.
b)Obter um empréstimo depende sobretudo da viabilidade do plano de negócio.

9.

a)Buscar informações com vários fornecedores antes de comprar matéria prima é essencial para obter o melhor produto.
b)Não há porque perder tempo coletando informações: a qualidade do produto que se compra está diretamente relacionado ao valor pago.

10.

a) Ter ou não ter lucro depende da sorte.
b) Ter ou não ter lucro depende da competência.

11.

a) Há pessoas que, por suas características, jamais terão sucesso como empreendedoras.
b) É possível desenvolver capacidade empreendedora em pessoas com qualquer tipo de perfil.

12.

a) As origens sociais de uma pessoa definem se ela terá sucesso como empreendedora.
b)Não importam as origens sociais; o esforço e a capacidade da pessoa podem levá-la ao sucesso como empreendedora.

13.

a)Não há como escapar dos entraves causados pela burocracia (órgãos do Governo, funcionários públicos, bancos).
b) É possível não depender da burocracia.

14.

a)O mercado se tornou tão imprevisível que é aceitável empreendedores de visão errarem.
b) Um empreendedor deve culpar a si próprio pelos seus erros de percepção.

15.

a)O destino de cada um depende de seus próprios esforços.
b) Tentar mudar o destino de alguém é inútil. O que tiver que ser, será.

16.

a) Há muitas circunstâncias que escapam do controle do empreendedor.
b) Os empreendedores fazem suas próprias circunstâncias.

17.

a) Não importa o quanto nos esforçamos, só conseguimos realizar o que está reservado pelo destino.
b)Os resultados que obtemos dependem dos nossos esforços.

18.

a) A eficácia de uma organização depende sobretudo da existência das pessoas competentes.
b)Por mais competentes que sejam os profissionais de uma empresa, as condições socioeconômicas podem levá-la a enfrentar sérios problemas.

19.

a) Às vezes é melhor deixar as coisas se encaminharem sozinhas, ao acaso.
b) Agir para resolver os problemas é sempre melhor do que deixá-los ao acaso.

20.

a) A competência no trabalho sempre será reconhecida.
b) Por mais que alguém seja competente, ele dependerá dos contatos para crescer.

Faça as contas

Transfira a pontuação para uma tabela: coluna 1 para as respostas A e coluna 2 para as B. Faça a soma no final. Conhecendo o total de cada coluna, divida a soma da coluna 1 pelo total da coluna 2.

Resultado:

Abaixo de 1,0 – Indica que você possui um alto nível de orientação por controle externo, ou seja, depende da influência externa para tomar decisões, de alguém dizendo "faça isso, não faça aquilo". Isso dificulta suas possibilidades de iniciar uma atividade como empreendedor ou de se destacar profissionalmente.

Entre 1,0 e 2,9 – Indica que você até pode vir a ser um empreendedor, mas é importante aumentar seu poder de iniciativa.

Entre 3,0 e 4,9 - Indica que você tem um bom nível de controle interno: capacidade para eleger prioridades, tomar iniciativas e andar rumo ao foco.

Entre 5,0 e 6,9 – Indica que você tem um excelente nível de controle interno, com grandes possibilidades de iniciar uma atividade como empreendedor ou de se destacar profissionalmente.

De 7,0 em diante – Você possui um nível de controle interno fora do comum. Dificilmente suportará estruturas corporativas muito rígidas. Pela experiência com a aplicação do formulário de Rao, os empreendedores francos, que possuem personalidade empreendedora, alcançam essa última faixa de pontuação, entre 7 e 9 pontos. São características dessas pessoas: a facilidade em instalar confiança nas outras pessoas, criatividade, liderança, orientação em direção aos resultados.

Fonte: Por Luiz Fernando Garcia.
Teste formulado com base na concepção original de T. Venkateswara
Rao.

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