A partir dos anos noventa, a procura passou a ser menor que a oferta. Quem não tem competências para trabalhar com eficiência e eficácia tem poucas chances de crescer e até mesmo de permanecer no mercado. Tudo numa empresa gira em torno dos clientes e da necessidade de retê-los. Forma-se um ciclo virtuoso pela busca de excelência, que gera maior pressão e stress por melhores e maiores resultados. Só existirá sucesso no longo prazo para empresas cujos resultados de suas ações são clientes encantados, uma vez que gerar clientes satisfeitos já é commodity, o mínimo esperado. Para Tom Peters, um dos gurus da moderna administração “O problema nunca é como trazer idéias novas e inovadoras para a mente, e sim como tirar as idéias velhas de lá”.
Qualidade e preço são obrigações. São pré-requisitos para se permanecer no mercado. Na nova economia digital, disponibilidade e velocidade são duas exigências que ganham cada vez mais importância.
Planejar não é mais suficiente. Há muito tempo o novo perfil de competição decretou o fim das “iniciativas” sem “acabativas”. Planejamento sem os respectivos planos de ações, definição dos responsáveis, prazos, indicadores de desempenho, implantação e avaliação periódica, seguido das correções de rumo, foram banidos das organizações que primam pela excelência na gestão.
Melhoria contínua. Nenhum dia deve passar sem que algum tipo de melhoria ocorra em algum lugar na empresa. A duras penas, as organizações estão parando de “olhar para os vizinhos” na intenção de ser melhor do que eles. A concorrência sadia e infinita é concorrer consigo mesma, através da melhoria contínua. No decorrer do tempo, mais e mais deve aumentar o Grau de Excelência nas empresas através da prática do PDCA, uma palavra formada pelas iniciais das palavras inglesas “Plan”, “Do”, “Check” e “Act”, cujo significado em português é Planejamento, Execução, Verificação e Ação de replanejar.
“Errar é humano, continuar no erro é burrice!” Nas empresas que trabalham com foco em resultados, o bate-papo na primeira hora do dia sobre futebol, balada e novelas, vai rapidamente sendo substituído por avaliação dos resultados obtidos no dia anterior e determinação dos objetivos a serem alcançados no dia que se inicia. Com isso a equipe compreende que as metas da empresa são coisas sérias e passa a crescer coletivamente através do aprendizado com os seus erros e acertos.
Fim do assistencialismo e do paternalismo. Os preços dos produtos são decrescentes e os custos crescentes, a carga tributária é asfixiante, não existe nada de graça, ninguém pode dar mais nada para ninguém. Não se dá, se troca; tudo deve ser conquistado. Só assim será valorizado. A comemoração do aniversário do chefe e a data de fundação da empresa perderam importância para a comemoração das metas alcançadas. Hoje a pizzaria só é liberada se os resultados forem alcançados.
Autora: Soeli de Oliveira
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