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Novas estratégias a serviço da eficiência

30/05/2013 - Nos últimos dez anos, com o grande salto tecnológico, o desenvolvimento dos novos meios de comunicação e a consolidação da economia globalizada, houve aumento significativo na quantidade de oportunidades e de desafios para as organizações. A consequência é que elas passaram a concorrer em um cenário cada vez mais competitivo, no qual a preocupação com o gerenciamento eficaz dos custos de produção e operação vem aumentando.

Nesse contexto, o esforço para maximizar os retornos sobre o capital investido é cada vez mais exigido da área de compras. As negociações tornam-se mais e mais complexas; o preço e os custos diretos são apenas algumas das dimensões analisadas; e as ferramentas auxiliares desse processo, cada vez mais imprescindíveis. Desenvolver uma estratégia de excelência voltada a contribuir para as decisões mais complexas e a diminuição dos investimentos em tempo, dinheiro e recursos organizacionais torna-se fator de sobrevivência para as empresas. Para atender a essa demanda estratégica da competitividade, há uma ferramenta que vem sendo utilizada com sucesso: é o Total Value of Ownership, ou TVO. Sua aplicação está propiciando ótimos resultados para as empresas.

O TVO, em síntese, compara alternativas de investimento, custos, benefícios e fatores intangíveis, como o valor gerado. Nesse modelo, os drivers de custo e valor devem ser considerados em todo o ciclo da vida do produto e ser medidos através do Valor Presente Líquido - Net Presente Value (NPV). Com a aplicação do TVO é possível obter um aumento significativo do NPV – entre 5% e 15%.

Atualmente, análise de preço, de fato, representa uma pequena parcela do custo total. Da mesma forma, analisar apenas os custos diretos que compõem o preço de aquisição do produto ou serviço - como impostos, taxas, frete e montagem - torna-se item básico da gestão. É preciso sair do “lugar comum” e ter uma visão mais ampla. Nesse novo panorama, o custo do processo de compra e os custos operacionais e de manutenção são apenas alguns exemplos de dados que devem ser analisados pelos gestores.

Vários estudos afirmam que a análise de investimentos deve considerar os riscos e as incertezas presentes nos projetos de capital (CAPEX) de grande porte. Assim, é fundamental valer-se de metodologias de análise que auxiliem na identificação dos maiores riscos e incertezas. Dessa forma, métodos como o TVO devem ser utilizados no processo de Strategic Sourcing, como ferramenta de tomada de decisão para seleção de soluções e fornecedores, por meio da criação e análise de diferentes cenários.

Como todas as dimensões devem ser consideradas no ciclo de vida do investimento, não existe “receita de bolo”. Tudo deve ser desenhado observando-se as particularidades e questões relativas à sazonalidade e à volatilidade a que o investimento pode incorrer. Por isso, é necessário conhecer os processos, o custo do ciclo de vida do investimento e o valor agregado a este.

Para atingir um status de excelência, com economia, sem perda de qualidade, é preciso estar atento às atualizações em todos os setores da companhia. As transformações e regulamentações das áreas fiscal e contábil, que ocorreram de maneira mais intensa nos últimos anos, tornam a atualização um fator primordial, e esse deve ser um foco de todos os players, desde as pequenas empresas, até as grandes corporações. Ter uma visão estratégica do negócio é um diferencial, e muitas vezes isso acontece apenas por meio da contribuição de uma consultoria, que pode trazer conhecimentos externos, apostando em novas ideias, diferenciais e soluções inovadoras, que, em geral, estão mais à disposição no campo dos especialistas.

As empresas brasileiras estão vivendo um amadurecimento, estimulado inclusive pelo crescimento do uso de serviços técnicos personalizados, e muitos gestores têm percebido que a consultoria especializada para alguns serviços é peça-chave para a busca dos melhores resultados. Traçar boas estratégias é o ponto mais importante para a saúde financeira de uma organização. E é preciso ter sempre em mente que a sua sobrevivência é o grande valor agregado do sucesso dos negócios.

* Hans Klose é sócios de Advisory da KPMG no Brasil responsável pela área de Logística e Supply Chain. A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 156 países, com 152.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro da rede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal. No Brasil, a organização conta com aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 20 cidades de 11 Estados e Distrito Federal.

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