A tecnologia da informação está mudando completamente o conceito de pequenos negócios, isso devido às facilidades que essas ferramentas podem trazer a empresários que tenham uma visão empresarial de longo prazo.
Antigamente, isso no passado não muito longe, um comércio estava baseado nas suas possibilidades físicas, tanto da localização do seu ponto comercial quanto a capacidade empresarial e financeira dos seus proprietários em poder atingir o público consumidor. Assim, dentro dos conceitos estratégicos principais estava o ponto comercial como um dos chamados 4p’s do marketing (Kotler, Philip – Administração de Marketing – Editora Atlas, Ed 2001), não que fator não seja de importância relevante a estratégia do negócio, mas a tecnologia da informação fez com que esse item do negócio tivesse uma nova conotação, ou seja, onde a empresa está na internet e qual a sua visibilidade nos mecanismos de busca.
Assim não basta gastar fortunas de campanhas publicitárias que são exclusivas de grandes marcas do mercado, onde as chamadas grandes contas dominavam o horário nobre da telinha e o consumidor recebia passivamente a essas campanhas dos produtos, criavam-se assim valores decorrentes de campanhas que massificavam o consumidor.
Com a internet o consumidor tende a ser mais exclusivo, exigente, está muito mais seletivo, informado, isso provoca uma segmentação do perfil do “e-consumidor”, que passa a ser reduzido a um grupo de pessoas ou até mesmo a um indivíduo.
Por outro lado, esse ponto comercial se transformou no “e-ponto” comercial, ou seja, muitos dos grandes empreendimentos comerciais se tornaram virtuais, exemplo de eBay, Amazon, Submarino na primeira fase da internet, mas atualmente grupos comerciais que nunca tiveram afinidade com o a web, Walmart, Casas Bahia, Carrefour, estão brigando por fatias desse mercado que assusta a quem o observa, pois cresce vertiginosamente com taxas de até a 50% ao ano.Mas, como o pequeno negócio pode participar desse mercado e concorrer com essas grandes marcas com sucesso?
Existem inúmeros os casos de sucesso de empreendedores virtuais que se deram bem investindo no e-commerce, são citados desde lojas de armarinhos a floriculturas, pizzarias, farmácias e outros. Entretanto, esses sucessos foram baseados em nichos e demandaram boas somas de recursos e de tempo.
Alguns investiram e arriscaram-se tomando empréstimos e vendendo suas propriedades ou gastando as economias da família ou de parentes, poucos se deram bem, uma grande maioria não obteve resultados, mas isso não é culpa do mercado, mas da falta de capital para investir no marketing digital ou por erros ou o pior a falta de um bom plano de negócios, além de não mensurar o quanto deveria ser investido no desenvolvimento do projeto tecnológico.
Hoje muita gente olha para esse mercado com desconfiança, são empresários que não dominam essas tecnologias e nem teriam os recursos necessários para sozinhos se lançarem, mas então como participar dessa revolução ou perder o trem da história?
Estar só nesse mercado é suicídio e procurar por parceiros que realmente conheçam o mercado de Ti, negócios digitais, organização, metodologias de pesquisas, marketing e finanças é muito difícil e principalmente cobrir obrigações contratuais dos pagamentos a serem realizados a esses parceiros antes que um empreendimento possa obter retorno.
Uma empresa pensou nessa necessidade que envolve o pequeno negócio, como facilitar o empreendedor nessas tarefas tão custosas e de especialidades não dominadas por todos no curto prazo, seriam então necessários anos de estudos e de experiências para atender essas especificidades.
Um grupo de pessoas reuniu-se em torno de uma ideia chamada ByVale Shopping Virtual, site: www.byvale.com.br, onde um sistema de vendas permite que pequenos negócios estejam na internet com baixíssimo investimento inicial e com todas as campanhas trabalhadas de forma cooperada, com isso a sua força comercial está distribuída entre todos aqueles que participam desse clube de lojas, sem contar que os ganhos dos desenvolvedores são participativos sobre os resultados da vendas, não existem custos fixos para o lojista.
Os detalhes da idéia estão descritos no site e ainda outras informações, vídeo e textos, que podem trazer real beneficio a um lojista, ou empreendedor que possa estar pensando em um comércio virtual.
Francisco Xavier Silva
Mini Currículo
Economista pela USP SP, Pós Graduado em Econometria, Finanças e Gestão de Projetos Tecnológicos PMI.Consultor e professor universitário, com mais de 30 anos de mercado em análises setoriais e empresariais. Empreendedor e idealizador de projetos fundamentados em tecnologia da informação.
e-mail - fxs@terra.com.br
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