É de conhecimento mundial, que o brasileiro dispõe de um fascínio inconfundível pelo futebol, gerado pela emoção de um país repleto de diversidade e por contar com talentosos ídolos que marcam e deixam registros na história. Mas o compromisso de fazer a rede balançar e contribuir para que o time da empresa ganhe mais um jogo, nem sempre é um consentimento comum. Há pessoas que torcem para a equipe levar gol contra! Há quem comemore quando a seleção da empresa perde uma negociação, ou quando, existem mais clientes realizando reclamações. Para que o time da sua empresa esteja pronto para vencer, observe os dois tópicos a seguir e analise a relação existente entre o esporte e seu ambiente profissional.
É preciso muito mais que suar a camisa - Na minha adolescência, quando jogava futebol, acreditava que transpirar a camiseta bastava.
Corria de um lado para o outro do campo, com o objetivo de encontrar opções de jogada e ser a melhor alternativa de passe para meus colegas. Puro engano! Terminava o jogo esgotado fisicamente, sem conseguir marcar nenhum gol. Hoje, com maior maturidade, acredito que não basta apenas correr sem apresentar resultados eficazes. Ao direcionar esta minha experiência para o ambiente corporativo, quero refletir com você, que muitas vezes alguns profissionais querem somente correr, mas esquecem de planejar, estudar e identificar oportunidades reais no mercado de atuação. Na sua empresa, você conhece pessoas que somente correm de um lado para o outro e não apresentam resultados eficazes? Para fazer a rede balançar, será preciso avaliar as reais oportunidades e praticar três ações que considero essenciais. A primeira é a de vestir a camisa da empresa e mostrar que você acredita no seu time. A segunda ação consiste em transpirar essa camisa através do seu trabalho, indiferentemente do cargo de ocupação. E a terceira, requer o compromisso de defender seu time com gestos, atitudes, pontualidade, respeito e compromisso de fazer a diferença.
Sem atitude ninguém chega a lugar algum - Parece incrível, mas há pessoas que permanecem muito tempo, paradas no banco de reservas sem demonstrar atitude para agir. Entram em uma atmosfera de comodismo e não são capazes de perceber a "velocidade da mudança" e a necessidade de uma "mudança de velocidade". Profissionais que não buscam qualificação reclamam do que realizam e continuamente estão descontentes com qualquer oportunidade. Você conhece pessoas assim? Lembre que sem conhecimento não há inovação, sem qualificação não há evolução, sem aprendizagem não há desenvolvimento e, sem atitude, ninguém chega a lugar algum. Em alguns momentos da vida, você precisa acreditar que o jogo está no zero a zero. Aos 45 minutos do segundo tempo há um pênalti a favor do seu time e quem irá fazer a cobrança é você. Não há como cruzar os braços e passar a decisão para outro jogador. A atitude de acreditar que você consegue marcar o gol é sua. Não vá para o vestiário, sem antes, experimentar o gostinho mágico de uma merecida vitória.
Quando apresento palestras para atletas, enfatizo que a vida oferece duas opções. A primeira consiste em "perder" e a segunda em "vencer". Note, que ambas as palavras são formadas pela mesma quantidade de seis letras, entretanto, com resultados opostos. Se o time da sua empresa entrar em campo e "perder", a torcida ficará triste, decepcionada, irritada e talvez, não volte para o próximo jogo.
Se o time da sua empresa "vencer", a torcida ficará feliz, emocionada, orgulhosa e com satisfação voltará para o próximo jogo. Sua equipe está em campo e como será sua atuação? Quando tempo ainda você deseja ficar parado no banco de reservas? Você deseja perder ou vencer? Agora, a decisão é sua: perder ou vencer.
Autor: Dalmir Sant'Anna
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