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Tecnologia de Ponta

16/07/2005 -

A contratação da indústria brasileira para o fornecimento de peças, componentes e subsistemas para o programa espacial brasileiro deverá consumir 30% do orçamento da AEB (Agência Espacial Brasileira) em 2005, contra os 6% do ano passado.

O aumento reflete a contratação das empresas para o fornecimento de subsistemas e componentes para os satélites CBERS-2B, CBERS-3 e CBERS-4 e ainda para a PMM (Plataforma Multimissão), uma estrutura comum para a construção de três satélites.

Ambos os projetos são coordenados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos. O orçamento do programa espacial aprovado para este ano é de R$ 233 milhões, dos quais R$ 225,4 milhões compõem o orçamento da AEB.

"Estamos no meio do ano é ja empenhamos mais de 50% do orçamento previsto", disse o diretor de política espacial e investimentos da AEB, Himilcon Carvalho.

A expectativa da agência espacial é alcançar orçamento de US$ 200 milhões em 2006, quando as atividades para o desenvolvimento dos novos satélites da série CBERS serão intensificadas.

Para o especialista em política científica e tecnológica da Unicamp Edmilson Costa Filho a retomada das encomendas à indústria dará novo fôlego para que as empresas do setor desenvolvam novos produtos.

Para Costa Filho, a tendência é a de uma participação crescente da indústria no orçamento do programa espacial. "Os satélites CBERS atuais têm 30% de participação brasileira, que nos CBERS-3 e CBERS-4 será de 50%".

Para o desenvolvimento dos satélites CBERS 3 e 4 já foram contratadas várias empresas, a maioria de São José. Um consórcio liderado pelas empresas Cenic Engenharia e Fibraforte, em São José dos Campos, irá fornecer a estrutura dos satélites. As antenas serão fornecidas pela Neuron Engenharia, também de São José.

O investimento do lado brasileiro no desenvolvimento dos satélites CBERS-3 e CBERS-4 será de US$ 150 milhões. Os lançamentos estão previstos para 2008 e 2010.

O desenvolvimento da plataforma multimissão será efetuado por um consórcio formado pelas empresas Fibraforte, Cenic e Mectron, de São José. O projeto contempla a construção de satélites de sensoriamento remoto (SSR) e de coleta de dados ambientais, utilizado na previsão do tempo. O primeiro modelo de vôo deverá ficar pronto em 2006.

Os satélites de sensoriamento remoto SSR-1 e SSR-2 irão gerar imagens do planeta, com aplicação no monitoramento ambiental e planejamento urbano.

O primeiro satélite do projeto da plataforma multimissão está orçado em US$ 25 milhões. As empresas de São José envolvidas no fornecimento para os satélites CBERS foram procuradas, mas não retornaram as ligações.


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