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Peelings e Resurfacing

O peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação, quimiocirurgia ou dermopeeling, baseia-se na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na remoção de partes da epiderme e/ou derme, seguida de regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos novos.

Essas técnicas de aplicação promovem uma lesão controlada, resultando assim no rejuvenescimento da pele redução ou desaparecimento das ceratoses e alterações actínicas, discromias pigmentares, rugas e algumas cicatrizes deprimidas superficiais.

O grau de experiência com o peeling químico aumentou significamente nos últimos anos, graças a demanda da sociedade atual pela correção da dermato-heliose e a expectativa de conseguir resultados “excelentes”, em vez de “satisfatórios”. A resposta do peeling a essa necessidade resultou na metodologia do peeling, que combina técnicas antigas e modernas e coloca-nos no plano de objetividade que suplementa as obsevações clínicas com estudos histológicos complementares da profundidade da lesão.

A frequência com que o peeling é realizado aumentou. Acompanhando esse aumento têm sido introduzidas alterações significativas nas técnicas do peeling, que asseguram mais segurança, menos complicações e resultados mais previsíveis. Espero que esta matéria atenda a necessidade de uma fonte de referência para riqueza de conhecimentos acumulados sobre quimioesfoliação hoje em dia.

História do peeling
Na antiguidade, os egípcios usavam óleos de animais, sal e alabastro para melhorar esteticamente a pele. Quando as mulheres egípcias banhavam-se em leite azedo, para amaciar a pele, ainda que não soubessem estavam usando ácido láctico, que é um alfa-hidroxiácido. Mais tarde, foi aplicado cataplasma contendo mostarda, enxofre e calcário. Os turcos usavam o fogo para chamuscar a pele, com a finalidade de induzir uma esfoliação suave. Na Índia, as mulheres misturavam urina com pedra pomes para aplicar na pele. Na Europa, as ciganas húngaras transmitiam suas fórmulas especiais de geração a geração.

Histologia e classificação


Sob o ponto de vista científico, a histologia tem sido fundamental para avaliação da eficácia dos agentes esfoliantes. Sob o ponto de vista clínico, a melhora esperada para uma ruga, cicatriz ou ceratose actínica após a realização dos peelings de diferentes profundidades pode ser inquestionável, mas a escolha do agente ou da técnica específica a ser usada depende do conhecimento da profundidade da lesão, para que se possa escolher um agente que não produza uma esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser tratada.

Fonte: Harold J. brody, MD, Clinical Associate Professor, Emory University School of Medicine

Zamyr Alexandre Sampayo atua como Esteticista, Ministra Cursos e Palestras, Disciplinas como: Cosmetologia, Dermato-funcional, Pré e Pós operatório e Tratamentos Estéticos é Diretor da ESSÊNCIA D’ALMA – NÚCLEO DE TERAPIAS NATURAIS E ESTÉTICA.

Contatos através do e-mail: essenciadalma@essenciadalma.com.br
Site: www.essenciadalma.com.br

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