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Como as manifestações podem nos ensinar a gerir na turbulência?

Agora, a onda de protestos se alastrou pelo país. A semana brasileira iniciou-se com mais balas de borracha, gás lacrimogêneo e muitas empresas em compasso de espera.

Para quem investiu em negócios associados à Copa das Confederações e à Copa da FIFA 2014, o momento é de justificada apreensão. Afinal, qual imagem está sendo agregada aos eventos?

Mais uma vez, lembro que manifestações são legítimas num regime democrático. E, sim, sabemos que muitas das reivindicações são corretas. Não queremos mais desmandos, impunidade e preços abusivos. Assim como repudiamos a baderna nas ruas.

Em São Paulo, a segunda-feira de protestos do Movimento Passe Livre teve grande adesão, com uma passeata que cortou o novo centro nervoso da economia paulista.

Diante da realidade, muitas empresas baixaram as portas, como o tradicional Shopping Iguatemi.

Sim, o povo parecia pacífico. Mas nem todos seguiram essa cartilha de boas maneiras. Horas depois, um bando furioso tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes e só não conseguiu por conta da ação da Polícia Militar.

Se vivemos um tempo que contempla também as portas cerradas, como gerir nessa adversidade?

Primeiramente, essa parada forçada nos leva a uma reflexão: será que temos sido cidadãos realmente empenhados na reforma deste país? Será que realmente estamos contribuindo decisivamente para torná-lo mais justo, desenvolvido e sustentável.

Esse pode ser um ótimo tema de conversa com os parceiros e com os colaboradores.

Se vivemos tempos de questionamento profundo, sugiro procurarmos respostas para algumas indagações.

Estamos mesmo reproduzindo em nossas pequenas ações a ética que norteia nossos discursos? Ou somos daqueles que entregam a propina ao guarda e que não abrem mão do “jeitinho”?

Enquanto empreendedores e gestores, estamos educando os mais jovens para assumir papéis de protagonismo produtivo na sociedade? Oferecemos realmente exemplos de civilidade? O que você, gestor, ensinou ao motoboy da empresa?

No campo dos negócios, será que estamos inovando o suficiente para gerar qualidade, rapidez e lucratividade? Será que somos referência do Brasil dos nossos sonhos?

Gerir é também pensar e repensar. Que possamos aproveitar o mar turbulento para checar as condições do navio e realizar reformas. Que possamos repensar os métodos do comandante e revisar os processos de trabalho da tripulação.

Afinal, a teoria, na prática, funciona!


Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br

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