Colunistas
Como Superar um Grande Estrago?
Como superar o grande estrago? São 68 anos da explosão da bomba em Hiroshima e Nagasaki.
Completam-se nesta terça-feira 68 anos do mais terrível desastre provocado pelo homem: a explosão da bomba em Hiroshima. Por conta do ataque, morreram pelo menos 140 mil pessoas.
Três dias depois, Nagasaki seria devastada por mais uma ação bélica e contabilizaria até 80 mil mortos.
Na época, para muita gente, aquilo era o fim do Japão. Outros acreditaram que 100 anos seriam necessários à recuperação, tamanho o dano físico e moral imposto ao país.
Outros “grandes” experimentam derrotas trágicas. Durante a Guerra Civil Americana, morreram pelo menos 625 mil combatentes. A economia sofreu um terrível baque e muitos analistas chegaram a prever que o país mergulharia em profunda crise por décadas.
No campo das empresas, é enorme o número de empreendedores que sofreram grandes reveses.
Ford foi boicotado pelos fabricantes de veículos, Jobs foi demitido da própria empresa e Edison, que citamos em artigo recente, perdeu para Tesla a chamada disputa das correntes elétricas.
O esporte tem inúmeras histórias a contar sobre grandes derrotas. O Brasil, por exemplo, organizou uma Copa do Mundo, em 1950, e viu o Uruguai surrupiar-lhe a taça no último jogo.
Frequentemente, no entanto, estrepitosas quedas conduzem os fortes e os capazes a iniciar ciclos de reinvenção:
- contabilizam os danos;
- contabilizam os ativos preservados;
- analisam causas e corrigem erros;
- contemplam oportunidades no novo contexto;
- empreendem a mudança criativa;
- renovam estrategicamente a gestão;
- e, finalmente, dão a volta por cima.
Não é preciso detalhar o que ocorreu com esses “derrotados”. Os Estados Unidos se reorganizaram depois da Guerra Civil, empreenderam uma magnífica revolução no campo da indústria e lançaram as bases do movimento que os tornaria uma potência mundial.
O Japão se levantou rapidamente depois do fracasso de guerra. Utilizaram seus recursos físicos e humanos com extremo critério e, assim, constituíram um país moderno, pacífico e de economia pujante.
Como se sabe, Ford, Edison e Jobs venceram suas dificuldades e se tornaram alguns dos principais símbolos da atividade empreendedora e da gestão moderna.
Nossa Seleção viria a se tornar invejada por todos os oponentes e, hoje, ostenta cinco títulos mundiais e quatro da Copa das Confederações.
O meu Santos, o clube mais vencedor do Brasil, acaba de sofrer uma derrota dolorosa no embate com o Barcelona. Ótima chance para repensar procedimentos e retomar a trilha das grandes conquistas.
Afinal, a teoria, na prática, funciona!
Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br
Voltar