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Colunista

Como Peter Drucker e a diversidade tornam sua empresa ideal?

A empresa ideal deve ter um propósito econômico e social. Deve, principalmente, participar da constituição de mercados, como ensinava Peter Drucker e também gerar e comercializar bens e serviços que atendam às demandas da população e antecipem tendências de consumo.

Por fim, precisa garantir a realização dos sonhos dos empreendedores, dos administradores e de toda equipe de colaboradores.

Nos dias atuais, em que se consagrou o direito à liberdade individual e à diferença, a empresa terá mais condições de alcançar o sucesso se reproduzir internamente a diversidade da nova sociedade.

Infelizmente, no entanto, algumas corporações ainda se apresentam, nesse particular, como territórios feudais da ausência da lei e do bom senso.

O Brasil acordou esta semana com uma entrevista em que Carlos Ayres Britto, ministro do Supremo Tribunal Federal, defende pela primeira vez, publicamente, a criminalização da homofobia.

Na conversa com repórteres da Folha de S. Paulo, Britto sentenciou:

- O homofóbico exacerba tanto o seu preconceito que o faz chafurdar no lamaçal do ódio. E o fato é que os crimes de ódio estão a meio palmo dos crimes de sangue.

Ora, as mesas dos magistrados brasileiros estão atulhadas de processos relativos a assédio moral nas empresas, muitos deles associados justamente ao ódio à diversidade.

Os estudos sobre o tema mostram gente insultada e muitas vezes perseguida por conta da opção sexual, da cor da pele, da nacionalidade, da escolha religiosa ou até mesmo da obesidade.

Muitas empresas, portanto, ainda não internalizaram os avanços da cultura, tampouco aderiram aos novos cânones da justiça.

Isso é ruim para as vítimas do preconceito, mas é ainda pior para as organizações, que acabam engessadas na estupidez.

A manutenção da cultura do preconceito afasta a empresa do leque de diversidades da nova clientela.

Dessa forma, os projetos de inovação e aprimoramento são consciente ou inconscientemente sabotados.

Quando presidi uma importante empresa do setor imobiliário, incentivei nosso setor de marketing a estabelecer uma comunicação apropriada com o público GLBT.

Nesse nicho, há muita gente com senso estético apurado, formação educacional de qualidade e alto poder aquisitivo.

E essa atenção respeitosa e diferenciada rendeu ótimos negócios para a empresa.

Está na hora, portanto, de oxigenar a gestão do relacionamento nas corporações. É preciso valorizar a diversidade e acolher a letra da lei.

A ordem é abrir corações e mentes. É trocar inteligentemente o ódio pelo amor, tema que abordo no capítulo de fechamento de meu mais novo livro, A Economia do Cedro.

Procure fazer valer essa revolução também em sua empresa. E verá que os resultados são sempre positivos. Para se aperfeiçoar procure as palestras em falo sobre gestão, negociação, estratégias, atendimento, liderança de equipe entre outros.

Pois a teoria, na prática, funciona!

Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br

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