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O que Felipão ensina ao mundo da gestão?

Então, ocorreu o que poucos esperavam: o Brasil venceu por 3 x 0 a toda poderosa Espanha, campeã mundial, e levou a taça da Copa das Confederações.

Para alguns adeptos da chamada “teoria da conspiração”, o governo brasileiro “comprou” a FIFA e os espanhóis com suposta intenção de esfriar os protestos políticos que têm agitado o país.

No entanto, por mais que sejamos simpáticos a várias das causas da juventude, como o combate à corrupção, não é possível abraçar essa tese. Não há qualquer evidência de resultado arranjado.

Quem se apega a essa acusação ofende os atletas brasileiros e desvaloriza astros brasileiros como Neymar Jr., Paulinho e Fred. Ao mesmo tempo, ofende os dirigentes, a comissão técnica e os atletas da Espanha.

Cabe, portanto, refletir sobre a magia de gestão que converteu em vencedor um time antes capenga, opaco e que, havia tempo, não levantava a torcida.

Seguem aqui as sete virtudes do modelo de gestão do técnico Scolari.

1- Sob o comando de Mano Menezes, nem sempre as pressões externas eram represadas na comissão técnica, chegando a afetar os jogadores. Felipão, duro de roer, cria um campo de força protetor em torno de sua equipe.

2- Felipão sabe criar suas “famílias”, ou seja, sabe fechar um grupo e estabelecer uma relação de cooperação entre seus integrantes, por mais diferentes que sejam.

3- O técnico não tem medo de medalhões e não tolera individualismos que possam desestabilizar o grupo. Por isso, não teve medo de afastar do time figuras como Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Luís Fabiano.

4- Felipão, ao contrário do que se crê, não é um cabeça dura teimoso, incapaz de alterar pontualmente suas táticas de jogo. Um bom exemplo disso foi a liberdade que concedeu ao volante (meio-campo defensivo) Paulinho para atacar. Deu certo.

5- Ao contrário do antecessor, Scolari constituiu uma base fixa para o time. Essa medida deu tranquilidade aos titulares e permitiu que se entrosassem.

6- Felipão ganhou a Copa do Mundo de 2002. No ano passado, com o time limitado do Palmeiras, foi campeão da Copa do Brasil. Agora, levou a Copa das Confederações. São todas elas competições de “tiro curto”. Nessas, o técnico é mestre. É bom motivador, estabelece metas simples e foca no que é necessário para cada embate.

7- O técnico gaúcho sabe se comunicar. É claro, direto e, às vezes, até engraçado. Podemos discordar do que diz, mas sempre entendemos sua mensagem. É capaz de criar coerência entre o discurso e a prática, o que sempre estabelece uma relação de confiança com os comandados e seus parceiros de trabalho.

No domingo passado, esses saberes renderam mais uma conquista para o futebol brasileiro. E, para quem é esperto, converteram-se em ótimas lições para a gestão empresarial. Afinal, a teoria, na prática, sempre funciona!


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Site: www.carlosjulio.com.br

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