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Colunistas: Carlos Júlio

E você: sabe a hora de parar?

Nesta abertura de semana, o Brasil parou. Compungida, a nação acompanhou o anúncio da aposentadoria de Ronaldo Nazário, o carismático R9.

O menino de Bento Ribeiro foi eleito três vezes o melhor do mundo pela FIFA, consagrou-se o maior artilheiro das Copas do Mundo e converteu-se em ídolo de enormes torcidas, como a do Barcelona, da Inter de Milão e do Corinthians.

Para se retirar dos gramados, aos 34 anos, Ronaldo argumentou que “perdeu para seu corpo”.

Disse ter uma doença que atrasa seu metabolismo e o faz engordar. Também alegou que sente dores até mesmo para subir uma escada.

E, a rigor, depois do belo primeiro semestre de 2009, Ronaldo colecionou lesões, ganhou peso e teve atuações pífias pelo alvinegro paulista.

O caso Ronaldo chama a atenção para dois temas importantes em nossa área de estudos: plano de carreira e plano pós-carreira.

Muitos executivos veteranos, craques em suas áreas, insistem em viver na máquina corporativa de moer carne, mesmo depois que recebem os sinais do corpo.

Alguns percebem o coração falhando, a pressão alta, o colesterol alto e a insônia atacando de madrugada, mas não largam o osso.

Muitas vezes, são vaidosos demais ou inseguros demais. Alguns, por arrogância, julgam-se indestrutíveis.

Ora, muitas vezes, o mais indicado é justamente realizar uma parada estratégica ou mudar o foco e a natureza do trabalho. Executivos experientes podem muito bem se converter em ótimos coaches, consultores, educadores ou outra atividade.

Não há um marcador cronológico para esse pit stop. Pode ser aos 55 anos, mas pode ser aos 40.

O importante é saber interpretar os alertas do corpo, da mente e do espírito.

Um bom plano de carreira, hoje, está escorado no aprendizado permanente e na construção de uma alternativa empreendedora.

Bons executivos educam-se o tempo todo, atualizam-se e constituem meios de tocar uma carreira solo.

Afinal, sair para vestir pijama e jogar dominó na pracinha pode configurar a morte em vida para um profissional de caráter e talento.

Em seu período de glórias, o “Fenômeno” cuidou bem das finanças. Afirma-se que acumulou um patrimônio de R$ 600 milhões.

E, recentemente, criou com sócios a 9ine, uma empresa destinada a revelar craques e atuar na área do marketing esportivo.

Efetivamente, Ronaldo já vem lidando com essas questões nos últimos meses, estabelecendo parcerias com empresas e investidores.

Acredita-se que possa levantar R$ 2 bilhões em patrocínios e ativações com a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Portanto, a despedida de Ronaldo pode nos ensinar muito sobre trabalho e carreira.

Seja você jovem ou não tão jovem, é hora de começar a pensar na aposentadoria. E também no período agradável e produtivo do trabalho depois do trabalho.

Afinal, a teoria na prática, funciona!

Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br

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