Colunistas: Prof. Menegatti
Um perfume fica por anos na memória do cliente...
O Marketing Olfativo tem o objetivo de conquistar, consolidar e aumentar a simpatia pela empresa ou pelo produto. Isso acontece porque, quanto os clientes inspiram um perfume, as moléculas afetam o lado direito do cérebro, responsável pelas emoções.
Um estudo feito em 1999 revelou que o ser humano é capaz de lembrar 35% dos odores que sentem, 5% do que veem, 2% do que ouvem e 1% daquilo que tocam. Além disso, a memória pode reter até 10.000 aromas, ao passo que reconhece apenas 200 cores.
O Boticário inovou, lançando o primeiro cartão de crédito perfumado do mundo. Ao passar o cartão na maquininha ou esfregá-lo com as mãos, o atrito libera um odor com cheiro de rosas e jasmim, algo que, para a maioria das mulheres, só vem aumentar a sensação de bem-estar após as compras.
A Samsung desenvolveu uma essência à base de melão, para borrifar em suas lojas. O cheiro passa uma ideia de inovação e sofisticação e com isso os clientes passaram a ficar mais de 30% do tempo interagindo com os produtos.
Pesquisas mundiais apontam um retorno de 20% a mais nas vendas dos produtos. No Brasil acredita-se que este percentual possa chegar até a 40% devido ao perfil do consumidor brasileiro e por ser ainda uma ação inédita, ou seja, uma empresa que tenha aroma próprio vende mais do que outra que não possui nenhuma fragrância específica.
Pena que, 83% dos investimentos publicitários se concentram em mensagens que procuram seduzir os olhos e os ouvidos, deixando de conquistar os demais sentidos.
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