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Colunistas - Silvia Rocha

Quarto de criança não é brincadeira!

O quarto é o lugar da casa de maior representação de individualidade e refúgio. É onde costumam ocorrer os momentos máximos de intimidade, introspecção e reflexão. Para as crianças e adolescentes é, especialmente, um espaço de desabafos e descobertas. Planejar o quarto do filho (seja o primeiro, o segundo ou o terceiro) é uma ocasião das mais intensas, pois, além da animação, muitos aspectos da personalidade (dos pais) vêm à tona, alguns deles inconscientes, sendo necessária bastante compreensão e discernimento.

Felizmente, existem disponíveis vários recursos de apoio a fases como essa. A cromoterapia é uma delas. Lançar mão de cores e tons calmantes é imprescindível aos bebês e crianças. Os tons fortes poderão ser uma opção dos adolescentes, em seu devido tempo. O feng shui, arte chinesa que orienta a criação de ambientes harmoniosos, é outro ponto. Por meio da correta escolha e distribuição de móveis e objetos, a energia do quarto fluirá melhor, trazendo mais equilíbrio. A aromaterapia, com seus óleos e essências naturais, também ajuda muito.

É importante verificar também as considerações da psicologia sobre o assunto, pois ainda são muitos os papais e mamães que não resistem a manter o filho mais novo o maior tempo possível em seus quartos (seja pela facilidade com os cuidados ao recém-nascido, seja pelo forte apego emocional nesse período), muitas vezes prejudicando o desenvolvimento do pequeno. Especialistas alertam que a partir do 4º mês (se não antes) os filhos devem ser transferidos para o próprio quarto. É uma medida que faz bem ao bebê, aos pais e também aos irmãos mais velhos, quando existem. Quando a criança é estimulada a dormir em seu próprio quarto, o rompimento de sua dependência emocional com os pais é facilitado, de modo que ela pode desenvolver o sentimento de estar segura mesmo longe dos pais. Isso sem contar os efeitos sobre a intimidade do casal, prejudicada pela presença do filho.

E ter o próprio espaço não é maravilhoso??? Quem não quer??? Sonhos secretos, personagens imaginários ou não, os brinquedos preferidos..., “o meu canto”. Desde o berço, as crianças precisam ter um local propício aos estímulos de cada fase. Até os três anos de idade elas brincam com situações que fazem parte do seu dia a dia, acreditando que os objetos também pensam, têm sentimentos e desejos. Dos três aos cinco anos as fantasias ganham contexto e assumem ares de espetáculo, com direito a cenários e todo aparato que dê vida ao seu mundo de faz de conta (é quando, em geral, os pais dão uma repaginada no ambiente, com mudança na pintura e decoração geral do quarto). Dos seis aos oito anos as fantasias cumprem novas funções, e com a participação de heróis, bandidos e mocinhos vêm o alívio e a realização de desejos, como vingança. Por meio das brincadeiras os pequenos também aprendem a expressar agressividade e tristeza, bem como a ter paciência, a perdoar, a respeitar.

Seja qual for a escolha do casal para o quarto dos filhos, esta deverá levar em consideração suas características individuais, respeitando cada fase e necessidades relacionadas. Se, por exemplo, a convivência de irmãos num mesmo quarto é uma opção (ou mesmo uma necessidade), deve-se pensar numa composição geral que não agrida a nenhum deles. Idem para os casos em que haja diferença de idade ou sexo. Assim, antes de pensar em decoração e itens em moda, o mais importante é o respeito pela individualidade, o favorecimento da harmonia no lar e da felicidade de todos.

Contatos através do e-mail: silvia@fabiorochaarquitetura.com.br
Site: www.fabiorochaarquitetura.com.br

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