Jogadores e torcedores dentro da empresa
A imagem do jogador e a do torcedor pode ser aplicada no âmbito empresarial? A resposta é: Sim, com certeza! Achamos essas duas figuras espalhadas em todos os níveis das empresas.
O jogador: a pessoa com iniciativa, que procura mudanças, que toma riscos, que gosta dos desafios, que é ciente de que não sabe tudo, mas sabe atrair aqueles que podem ajudá-lo. É uma pessoa que progride dentro da organização e, geralmente, sua performance é conhecida por outras organizações que o procuram.
Por outro lado, também temos a figura do torcedor: aquele que segue as regras ou as indicações de seus superiores, que procura e gosta de uma rotina, que geralmente é vitima das decisões de outros, que critica muito e sugere pouco.
Dentro da linguagem corporativa, eles podem ser chamados de líder e de seguidor.
Mas, o líder é sempre líder e o seguidor é sempre seguidor? Não, com o líder não é sempre assim. Os líderes são capazes de seguir a outro líder com mais força, porque um líder sabe reconhecer a capacidade (ou incapacidade) de liderança nos outros. Então, um líder pode ser seguidor de outro líder, e liderará seu grupo nesse sentido.
Agora, se nada mudar, o seguidor vai continuar sendo seguidor e, portanto, continuará sendo “vitima”, a responsabilizando os outros pela sua situação.
Por que eles são seguidores-torcedores? Características de personalidade como o medo e a timidez, barreiras culturais, histórico familiar, entre outras, podem ser as causas. Mas, ser seguidor-torcedor é a sina deles? Nada pode mudar?
Tudo pode mudar, especialmente o que está sob o nosso controle. Nossa vida pode mudar, ela está sob o nosso absoluto controle mesmo quando deixamos a outros dirigi-la.
Como pode ocorrer essa mudança? Geralmente, um acontecimento provoca uma reflexão acerca da nossa situação. Um filme, um livro, um comentário de um amigo ou de um colega, uma promoção que nunca chega, um artigo no jornal ou na web (até que poderia ser este artigo!).
Esse acontecimento dispara o que John Maxwell1 chama a fase 1 do processo de crescimento: “Não sei o que não sei”. O seguinte passo será: “Sei que preciso saber”; logo será: “Sei o que não sei”; o próximo será: “Passo a saber e cresço, e isso começa a ficar claro” e finalmente: “Avanço por causa do que sei”.
E como seguir o processo? Da para tomar conta dele sozinhos? Será preciso solicitar ajuda? Ajuda de quem?
Um coach pode ajudá-lo a seguir esse processo. O coach será seu guia e seu parceiro nesse processo. O ajudará a liberar seu potencial para maximizar sua performance e atingir seu objetivo, a entrar em ação da forma mais efetiva e focada, a entender mais sobre sua personalidade e trabalhar seus pontos fracos, a superar as barreiras que possam impedir alcançar seu objetivo.
Você pode deixar de ser torcedor e passar a ser jogador. Você é quem controla sua carreira.
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1: John C. Maxwell: “As 21 irrefutáveis leis da liderança” (Editora Thomas Nelson Brasil, 2007)
Silvio Bianchi é Sócio-Diretor de BSB & Associados, empresa de consultoria em administração e finanças, coaching, projetos, captação de recursos e gestão de empresas e ONGs.
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