Colunistas: Regina Araújo
Hoje falei sim para mim!
O NÃO que adoece!
Desde muito pequenos, um sentimento que parece ser inerente ao ser humano é de não conseguir dizer NÃO. Nós freqüentamos festinhas que não queremos ir por não saber dizer NÃO ao dono da festa; para o marido/esposa. Fazemos coisas no nosso dia-a-dia para agradar os outros. Muitas vezes estamos nos relacionando com alguém pelo simples fato de não conseguir dizer um NÃO e dar um “chega pra lá”. E quantos CDs, DVDs e livros nós emprestamos querendo dizer NÃO, mas acabamos fazendo aquilo que não queríamos: emprestamos o objeto sabendo que nunca mais veremos. Vários pais passam uma vida trabalhando “24 horas” para poder oferecer aos seus filhos, viagens, tênis da moda, só porque não sabem falar não. E nós?
Temos que viver a vida inteira agradando às pessoas? Esta cultura de não saber dizer NÃO vem embutida com o nascimento. Logo que nascemos aprendemos que é chato dizer não, aprendemos que nossos pais, mães, amigos, maridos, namoradas, amantes, ficarão magoados com a negação. Então para agradar passamos por cima dos nossos sentimentos.
Ensinamos nossos filhos a serem educados e agradecer a um presente que não gostou, a dizer que o bolo está uma delícia mesmo quando odiamos o ingrediente, que devemos elogiar o penteado medonho que nossa tia inventou e por aí vai...
Já crescemos com a cultura do “tenho que agradar” para fazer parte dessa turma!
São tantos “tenho que”... Aliás leitores pensem comigo, dentro da nossa verdade nós “não temos que nada”, nós podemos, ou queremos, ou precisamos, mas podemos dizer NÃO a todo instante.
Quando falamos NÃO para alguém fica o remorso, no qual preferimos fazer aquilo que não queremos a ficar com a “consciência pesada”. E nós? Como ficamos, temos que passar uma vida inteira fingindo? Fingir durante toda uma vida ou viver uma vida mais ou menos é cultural! Casamentos mornos, empregos frios, amizades superficiais, relacionamentos estacionados...
Temos medo de mudar. Então é mais fácil viver como todos vivem do que fazer a diferença. Mudar dói. Dói porque os outros não vão gostar; e como somos criados para fazermos conforme o vizinho e os parentes querem, o medo de “chatear’ É MAIS FORTE QUE NOSSOS DESEJOS!
Será? A sua felicidade vale o tanto que as pessoas julgam ou acham de você e suas atitudes?
Será que temos mesmo de viver para a felicidade dos outros?
Quantos chefes estão com secretárias incompetentes que ficam com dó de demiti-las? Quantas vezes você emprestou aquele objeto para seu amigo e ele nunca mais devolveu e você não tem coragem de pedir de volta! Vamos nos amar e pensar em nós em primeiro lugar. Este medo de quebrar paradigmas só faz cada um entristecer-se mais e mais. Não faz mal ser diferente. O que faz mal é não ser feliz; e não fazer aquilo que é bom para si mesmo.
Comprovadamente as doenças de cistos, caroços, tumores, malignos e benignos são causados pela dificuldade em se afirmar diante de pessoas, acontecimentos e fatos da vida.
Aceitar que as pessoas vão continuar te amando mesmo que você “diga não” é algo que ameniza o medo da rejeição e pense comigo, caso não te aceitem valeria a pena continuar no mundo do sim mesmo infeliz?
Nós não somos robôs e não precisamos viver programados a fazer conforme as pessoas esperam da gente. Lembrando: Nós somos seres humanos e temos a escolha, o livre arbítrio de saber dizer NÃO. Vivemos também para nos fazermos felizes. Procure mudar, falar SIM para si próprio, fazer aquilo que é melhor para você.
Treine! Comece a dizer sim para si mesmo, que pode ter certeza que isto também fará os outros felizes.
E só por hoje diga forte, com convicção e felicidade...NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
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