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Empreendedorismo

6 aprendizados de quem visita a Feira do Empreendedor 2014

25/02/2014

Quase 50 mil pessoas já passaram pelos corredores da Feira do Empreendedor 2014, evento organizado pelo Sebrae-SP e que acontece na capital paulista. Com olhares atentos, essas pessoas – de todas as idades - não estão ali só para observar os estandes nem passear: elas estão em busca de aprendizado para melhorar os processos de sua empresa ou mesmo empreender.

A Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com dez visitantes, entre eles donos de negócios e pessoas que já dão o primeiro passo para criar a própria empresa. Eles listaram os principais aprendizados do evento, que termina nesta terça-feira.

Novas oportunidades e tendências – Os empreendedores (ou futuros) são unânimes: os corredores do evento, mais do que locais para obter apoio financeiro e administrativo, têm centenas de ideias de negócios para levar para todos os cantos do país. Os negócios mais atrativos, dizem os visitantes da feira, são os dos setores de alimento (como o quiosque da Salgados Mania), serviço e comércio. “Empresas desses ramos são mais fáceis de abrir e de funcionar em cidades pequenas”, diz Roberto Pedroso, 35 anos, de Aracaju, que está na feira em busca de ideias para a área de alimentação.

Controle financeiro – O Sebrae espalhou dezenas de quiosques pela feira. Em cada um, especialistas atendem empreendedores e dão consultoria sobre diversos assuntos. O paulistano Jair Rodrigues Souto, 48 anos, passou por um deles para tirar dúvidas sobre a saúde financeira de seu comércio de peças, que não vai muito bem. “Os consultores me mostraram que o descontrole é causado pela falta de organização das contas a pagar e do dinheiro a receber. E, também, pela ausência de um sistema que organize o estoque. Agora vou informatizar minha loja pra não falir”, afirma.

Inovação e tecnologia – A feira mostra, em diversos quiosques, soluções tecnológicas, como a impressora 3D nacional feita pela campineira Sethi 3D. Muitas pessoas se encantam com o produto e fazem fila para imprimir um objeto e sanar curiosidades – e, claro, conversar com o desenvolvedor para ver em qual modelo de negócio a tecnologia se encaixa. É esse espírito de inovação que levou Bento Billenteni, 68, e Benedito Goes, 70, à Feira do Empreendedor. “Nós temos uma certa idade, contudo, pensamos em abrir um negócio. E ele deve ser cheio de tecnologia e inovação. Por isso, viemos para nos inspirar nas pessoas que já estão estabelecidas”, diz Billenteni.

Gestão de processos – Logo na entrada da feira, o visitante se depara com dezenas de empresas de tecnologia. Não dá para passar sem reparar nos quiosques cheios de monitores, computadores e tablets. Sérgio Luis Inácio, 46 anos, é um dos empreendedores que visitaram o local. Dono de um comércio de exportação, ele diz que a Feira do Empreendedor é o lugar certo para descobrir ferramentas e tecnologias para melhorar os processos da empresa. “A gente fica tão imerso no nosso negócio que esquece, às vezes, de melhorá-lo. Aqui é um bom lugar para descobrir tecnologias que fazem isso para a gente por um custo baixo”, afirma.

Comércio eletrônico – A Feira do Empreendedor 2014 dá destaque para o e-commerce. Há uma razão: muitos empresários brasileiros, independente do tamanho de seu empreendimento, encontram no mundo virtual mais um lugar para efetuar vendas e, também, mostrar sua empresa. Os estudantes Kauê Martins, 22, Alexandre Pampuri, 21, e Giovanni Picchiotti, 16 anos, foram ao evento justamente para explorar isso. Eles querem criar uma startup na área de publicidade e desejam aprender como lidar com redes sociais, links patrocinados e vendas de serviços digitais. “Não é só porque somos de uma geração conectada que sabemos tudo. A gente veio escutar gente especialista no assunto para não errar”, diz Martins.

Os benefícios de estar em dia com a lei – Segundo os empreendedores, um dos grandes benefícios do evento é descobrir como tirar o negócio da informalidade ou de situações que podem levar a problemas com a Receita Federal – ou outros órgãos do governo. De acordo com Josefa Arruda, os consultores do Sebrae-SP não só ensinam como mostram o caminho para deixar a empresa de acordo com as leis. “A burocracia do país é ruim. Mas aprendi que há meios legais de acelerar o processo de formalização e para pagar menos impostos. É a minha prioridade agora”, diz a empreendedora, dona de um restaurante.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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