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Empreendedorismo

9 ideias de empreendedores sociais inspirados em Yunus

14/01/2014

Vinte e quatro projetos de negócios sociais foram desenvolvidos pelas duas primeiras turmas formadas na primeira edição do curso do Yunus ESPM Social Business Centre, encerrado em dezembro passado, em São Paulo.

No curso, os alunos desenvolveram ideias para abrir um negócio social ou aperfeiçoar as iniciativas nas quais já estavam envolvidos. Todos eles propõem soluções para resolver problemas sociais seguindo o modelo proposto pelo economista bengali Muhammad Yunus: reinvestir no negócio todo o lucro gerado, para aumentar seu impacto socioambiental.

Neste ano, o curso será realizado em São Paulo e no Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até o dia 7 de fevereiro, no site da ESPM.

Conheça, abaixo, nove ideias que se destacaram entre as iniciativas propostas pelos alunos, segundo a ESPM, em áreas como saúde, moda e sustentabilidade.

Design da comunidade
O projeto colaborativo A Gente Transforma, capitaneado pelo arquiteto Marcelo Rosembaum, busca resgatar as raízes e os valores de comunidades em situação de miséria. Juntos, os moradores das áreas beneficiadas fazem mutirão para pintar casas, constroem áreas de lazer e trabalham com artesanato. A iniciativa já foi colocada em prática no Parque Santo Antônio, em São Paulo, e no povoado de Várzea Queimada, no Piauí  outros nove projetos esperam investimento para serem implementados.

Renda para detentas
A Santa Cria, iniciativa da estilista Jakeline Souza, pretende ensinar as mulheres detentas de Juiz de Fora (MG) a fazer bolsas com sobras de tecido e de couro das confecções e vendê-las pela internet. Assim, elas podem sustentar suas famílias enquanto cumprem pena. Jakeline recebeu apoio do governo mineiro, que cedeu espaço e energia elétrica para as mulheres trabalharem na penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires.

Sanitário sustentável
A Saneamentos Sustentáveis, de São Paulo, desenvolveu uma solução para minimizar a falta de saneamento nas cidades: uma privada com coletor acoplado para armazenar dejetos, que são recolhidos por um caminhão e levados a um biodigestor para virar biogás, uma fonte de energia. Para manter o negócio, o plano dos empreendedores Thais Costa, Rosangela Arcas, Ilana Goldsmid e Paulo Oliveros é vender o vaso e cobrar taxas pelos serviços prestados.

Dentista parcelado
A dentista carioca Ana Cristina Mota idealizou um centro para atender a moradores de comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro, o Espaço Hospitalar Nova Odontologia. Para testar a viabilidade de sua ideia, Ana Cristina conduziu um projeto piloto no final do ano passado e, assim, definiu uma tabela de preços adequada. O custo de um tratamento completo – inclusive com implantes – chega a R$ 1 mil, e o valor pode ser dividido em parcelas que custam de R$ 80 a R$ 140 por mês.

Seguro inclusivo
Em sua empresa, o corretor de seguros Luiz Rafael Mistieri, começou a promover inclusão social por meio da corretagem de seguros. Para isso, ele capacitou jovens de 16 a 24 anos que moram no bairro do Cantagalo, em São Paulo. Os selecionados tinham pouca escolaridade, por isso sentiam dificuldade para arranjar um emprego. Agora, o empreendedor busca investimento para ajudar mais jovens.

Horta metropolitana
Criado em São Paulo por Cyrille Bellier, Isis Oliveira e Daniel Lissoni, o projeto Hortas Urbanas quer ocupar com pequenas plantações os espaços ociosos em grandes centros urbanos e, assim, incentivar a alimentação saudável. O plano do trio é cobrar preços de mercado de quem pode pagar e subsidiar a compra para a população de baixa renda.

Advogado popular
A dupla de advogados Silvia Daskal e Thiago Chaves, de São Paulo, idealizou uma solução para atender aos paulistanos que não têm acesso à justiça. Em seu Escritório Social de Advocacia, eles querem primeiro atender pessoas envolvidas em causas trabalhistas e de defesa do consumidor para, depois, atuar em mais áreas. Pelo serviço, eles cobrarão honorários de R$ 50 a R$ 100, e a expectativa é a de que o negócio social se sustente quando tiver 550 clientes por mês.

Babá popular
O Lares de Mães, idealizado pela arquiteta Sylvia Angelini, de Jundiaí (SP), e pela psicóloga Fabiola Lupinari, de São Paulo quer treinar mulheres de baixa renda para cuidar de crianças e, assim, solucionar o problema das mães que precisam trabalhar e não encontram creches para seus filhos. O negócio social também quer beneficiar as cuidadoras: a ideia é que sejam mulheres com mais de 50 anos, que têm dificuldade de se colocar no mercado.

Saúde mental
O Projeto Felicidade, criado pela psiquiatra Ana Maria Cortez Vannucchi e pelo psicólogo Antônio Carlos Vazquez Vazquez, planeja oferecer atendimento em saúde mental com preços acessíveis, sem descuidar do padrão de qualidade de que desfrutam pacientes das classes A e B. Eles querem atuar na cidade de São Paulo, onde 30% da população tem transtornos mentais – desse total, 10% possuem doenças graves, como esquizofrenia. O problema é que, na capital paulista, o número de Centros de Atenção Psicossocial é insuficiente para atender à demanda, por isso 3,5 milhões de pessoas não conseguem tratamento adequado.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios 

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