O período da Copa do mundo é de grande festa, mas também pode ser utilizado para motivar os funcionários e trabalhadores de uma empresa, e para isso, nenhum exemplo é melhor do que se espelhar em uma seleção nacional. Muitos já devem estar familiarizados com o termo “gestão de pessoas”, muito utilizado no ambiente profissional quando nos referimos ao gerenciamento de pessoas, trabalho em equipe, liderança, feedback...
O curioso é que podemos aplicar este conceito a vários outros tipos de situação, como em um time de futebol. Pode parecer inusitado, mas quando o conceito é aplicado a um time também pode gerar resultados bem satisfatórios.
“Venho acompanhando o desempenho das Seleções Nacionais e observei alguns pontos que podem talvez explicar casos de sucessos e fracassos. Em minha opinião, não existe diferença entre a liderança de um técnico de futebol e de um gestor dentro de uma empresa, pois ambos tem que motivar e influenciar seus colaboradores para atingirem as metas definidas pelo clube ou pela empresa”, explica Barbosa.
Ele explica que no caso das grandes seleções, mesmo que todos os jogadores tenham um treinamento pesado, possuam talentos e um técnico forte, o grande diferencial sempre estará no esquema tático adotado. O que geralmente acontece é que nos clubes os jogadores jogam de uma maneira e na seleção de outra. Assim, o tempo que passam treinando juntos é muito curto para se adaptarem, e acabam tendo dificuldades para desempenharem bem o que foi passado pelo treinador.
Assim, para uma seleção ser vitoriosa é importante que todos estejam incorporando o verdadeiro espírito da seleção– que é amor e orgulho de vestir a camisa, acima de qualquer coisa.
O trabalho em equipe é fundamental para se atingir resultados. É importante que o líder estabeleça um relacionamento de confiança com sua equipe, pois só assim a comunicação entre o emissor-receptor será eficaz. Desenvolver atividades que melhorem a relação entre a equipe é fundamental para que as pessoas tenham condições de se conhecerem melhor e instaurar um ambiente de cooperação e não de competição. É importante conhecer e respeitar o perfil de cada profissional, para que possam obter o seu melhor.
Cada equipe tem sua particularidade, mas o meu conselho para uma seleção atingir seus objetivos é potencializar os espíritos de grupo respeitando as individualidades. Assim, o empreendedor sendo um grande líder, com certeza estará aproveitando o momento e os exemplos para crescer, e não mais reclamar do que possa vir a acontecer. E bola para a frente!
*Ricardo M. Barbosa - é diretor executivo da Innovia Training & Consulting. Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.
Fonte: Incorporativa
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