O site de comparação de serviços e produtos financeiros ComparaOnline, do Chile, recebeu recentemente um aporte de R$ 27 milhões para impulsionar seus negócios no Brasil. Os recursos vieram dos fundos Endeavor Catalyst, Rise Capital e Kaszek Ventures. “A expansão no Brasil é uma das prioridades da empresa neste momento”, afirma Laura Rodrigues, country manager da ComparaOnline no país. “Por esse motivo, o investimento será usado para ampliar a equipe no Brasil.”
A plataforma, lançada por aqui em 2012, começou com cinco pessoas na equipe brasileira e hoje tem quase 80 colaboradores. Laura conta que o dinheiro também será investido em marketing online e nos produtos ativos da página: seguro auto, seguro viagem e cartão de crédito.
Esse é o segundo aporte recebido pela ComparaOnline. O primeiro veio de investidores-anjos em março de 2012, totalizando R$ 12 milhões.
Sem divulgar o número de clientes, Laura afirma que a startup tem 15 seguradoras parceiras, que representam 90% do mercado. Entre elas, nomes de peso como Allianz, Bradesco, Chubb, Itaú e Porto Seguro. “Como a empresa está em forte processo de expansão no Brasil, um dos principais objetivos para 2014 é ampliar a rede de companhias parceiras, tanto entidades financeiras como seguradoras”, diz a executiva.
Entre os produtos que podem ser comparados na plataforma, seguros de carro e de viagem, consórcios e cartões de crédito. Sobre cada produto vendido, o ComparaOnline ganha uma comissão. “O nosso interesse é que o cliente faça a melhor compra, mas isso não significa comprar o produto mais caro”, afirma Laura.
A ideia de criar a empresa foi do chileno Sebastián Valin. Ao terminar a faculdade de engenharia civil, ele sabia que queria empreender, mas não sabia em qual área. Por coincidência, na mesma época, seu irmão pediu ajuda para cotar um seguro de carro e Valin percebeu como era difícil escolher entre tantas opções. “Foi assim que ele teve a ideia de desenvolver o primeiro comparador online de serviços do Chile, com o objetivo de facilitar a compra de produtos considerados ‘complexos’”, conta Laura.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Voltar | Índice de Empreendedorismo |