O acúmulo de garrafas PET nos rios foi o fator motivador para a criação da Rivesti, uma marca de pastilhas para revestimento feitas a partir de materiais reciclados. “Era uma criação necessária, ainda inédita no mundo”, afirma Rafael Sorano, diretor da Rivesti e criador da pastilha ecológica.
O empreendedor conta que foram necessários três anos de pesquisas e investimentos de R$ 5,5 milhões para criar produto que chega agora ao mercado. As pastilhas ecológicas da Rivesti – a primeira linha de produtos da marca lançada pela Plaslatina, uma companhia voltada ao design industrial sustentável – são produzidas com uma mistura de PET reciclado (85%) e aditivos minerais reaproveitados (15%). Além de serem 100% recicláveis, têm um processo de fabricação também sustentável, de acordo com a empresa, com baixa demanda no consumo de energia elétrica. “Cada m² de pastilhas evita o lançamento de três quilos de CO2 na atmosfera e retira 66 garrafas PET do ambiente”, afirma a empresa. "Sustentabilidade é a base do nosso produto e a missão da empresa”, enfatiza Sorano.
Ele conta que, além da sustentabilidade, buscou agregar valor ao produto em relação ao que já havia no mercado. “Realizei muita pesquisa para desenvolver um produto que fosse de fato inovador, bonito, resistente, voltado ao mercado sofisticado e que apresentasse melhorias significativas frente aos concorrentes”, diz. “Como diretriz de criação, as pastilhas Rivesti tinham que possuir cores e efeitos inatingíveis às pastilhas de vidro ou cerâmica e tinham que ter design inteligente, proporcionando facilidade e economia na instalação.”
Dessa forma, as pastilhas podem ser aplicadas sobre alvenaria comum ou drywall, em áreas internas e externas, como piscinas, fachadas, banheiros. São 33 tons de cores no catálogo permanente e ainda a possibilidade de reproduzir qualquer cor da escala Pantone.
Desde abril no mercado, o produto está disponível em 50 lojas de todo o país e a expectativa é que gere faturamento de R$ 20 milhões até o fim de 2015 em vendas no mercado interno.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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