A Cochilo, empresa especializada em oferecer camas para as pessoas descansarem, ganha mais uma unidade neste mês. O novo espaço, localizado no bairro do Itaim, na capital São Paulo, vai oferecer 18 cabines para “sonequinhas” de até uma hora.
A unidade será comandada pela personal trainer Adriana Campello. Ela foi cliente das duas primeiras lojas e, por gostar tanto do serviço, resolveu investir na marca. Para isso, ela fez uma parceria com os empresários Alicia Jankavski e Marcelo Von Ancken, os criadores da Cochilo.
Segundo Thiago Von Ancken, cofundador e advogado da empresa, Adriana investiu R$ 120 mil na nova unidade.
História
A ideia de montar um espaço para as pessoas dormirem surgiu em 2010, quando o empresário Marcelo Von Ancken precisou descansar no meio do dia e não tinha como voltar para casa. Depois de dois anos planejando, a primeira unidade da marca foi inaugurada em 2012, no Shopping Porto Paulista, na Rua Augusta. Mas, por causa do fechamento do centro comercial, a Cochilo se mudou para o centro de São Paulo, em 2013.
A nova unidade vai oferecer os mesmos serviços da atual loja em funcionamento, na Praça Antonio Prado, no centro de São Paulo: cabines individuais para relaxamento, camas no formato “s”, músicas suaves e uma luz azul terapêutica. Segundo os empreendedores, os isolamentos de cada cabine de cochilo são automatizados para despertar – assim, ninguém perde a hora e dorme demais. “No momento que o tempo se esgota, a cama vibra e uma luz branca acende”, diz a cofundadora da empresa, Camila Jankavski.
A Cochilo oferece pacotes de descanso com durações de 15, 30, 45 ou 60 minutos. Cada hora custa R$20,00.
Na unidade do centro, a família Von Ancken investiu R$ 200 mil. Eles acreditam que ter montado uma empresa familiar barateou os gastos. “Pelas formações que temos, criamos, por conta própria, desde a identidade visual da marca até o próprio produto”.
Com uma frequência de 25 pessoas por dia, os empreendedores esperam faturar R$ 400 mil até o final de 2014. “Nosso pacote mais vendido é o de 30 minutos”.
Em busca de investidores, a Cochilo é considerada, por seus criadores, uma startup às avessas. “Em um mundo onde todo quer ser conectado, nós oferecemos o contrário. E por causa desse disso temos grande dificuldade para conseguir capital de giro”, afirma Camila.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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