Diante de uma mudança estratégica na empresa em que trabalhava, José Martinho Reis decidiu empreender. A companhia que ele atuava na época 1984 era a fabricante de máquinas de escrever Olivetti, que então aboliu as vendas diretas para trabalhar somente com concessionários exclusivos. “A Olivetti deixou de atender pequenas e médias contas e vi aí a oportunidade de ter o meu próprio negócio”, afirma Reis, hoje com 58 anos.
Antes de sair, Reis teve a chance de seguir na empresa, em outro departamento, mas não quis. Saiu da Olivetti com 29 anos de idade e abriu um negócio de revendas de equipamentos de escritório, como máquinas de escrever, calculadoras e telex, sediado em Guarulhos, na Grande São Paulo. “Acreditei na oportunidade e não deixei escapar”, enfatiza.
O negócio, fundado com um ex-colega dos tempos da Olivetti César Reis deu certo, mas se viu em apuros com a popularização dos computadores. Em 2001, César Reis desistiu da sociedade e José Martinho Reis fez uma nova aposta: mudou o nome da empresa para Reis Office e investiu no ramo de outsourcing, oferecendo locação, operação, manutenção e suprimentos de equipamentos de impressão e gerenciamento de documentos.
O empreendimento decolou e hoje a Reis Office tem mais de 200 funcionários e atende mensalmente mais de 4 mil clientes na área de vendas diretas, em uma base com mais de 40 mil clientes. Já no braço de outsourcing são mais de 800 contratos. Esses números renderam à companhia um faturamento de R$ 115 milhões em 2013 e para 2014 a expectativa de Reis é fechar o ano com receita de R$ 130 milhões.
Quando questionado sobre as maiores realizações de ser um empreendedor, Reis responde: “As maiores conquistas são aquelas traduzidas pela satisfação dos clientes, do crescimento da empresa, da geração de emprego e evidentemente da melhor remuneração pelo trabalho e capital investido.”
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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