Você tem vontade de empreender, mas não consegue ter ideias de negócios ou não sabe em que investir?
Existe uma forma de organizar o pensamento que promete ajudar nessa hora e colocar você na direção certa para ter uma empresa de sucesso.
O professor de empreendedorismo Marcelo Nakagawa criou uma ferramenta que serve para ajudar quem quer montar um negócio. É o funil de ideias.
“O funil tem basicamente duas lógicas. Os dois funis são formas de gerar mais ideias e selecionar qual a ideia para você abrir o próprio negócio”, explica Marcelo Nakagawa, diretor de empreendedorismo da FIAP.
Na primeira estratégia, o profissional deve listar quais são as suas preferências, respondendo a três perguntas: “Quem é você?”, “O que você sabe fazer?” e “Quem você conhece?”.
Depois, é preciso pensar, de forma prática, que habilidades você tem para tornar o empreendimento viável. Com as informações das preferências e competências, liste os possíveis empreendimentos que podem ser criados.
Por fim, confronte as sugestões de negócios com as possibilidades reais do mercado. No final, uma grande ideia pode surgir.
Há também uma outra forma de pensar esse funil.
“A outra parte do funil é você não olhar para si, mas olhar para fora. Você olha para o mercado e tenta identificar ideias que você gostou que estejam em outra cidade, em outro país. Ou deficiências: você vê um produto ou um serviço que você não tenha gostado e você vai lá e pensa em criar algo melhor. Ou em tendências de mercado: você olha o que vai acontecer na sua região dali a dois, três, cinco, dez anos e identifica tendências. Com base nisso, você gera ideias e depois passa pelo segundo funil, que é a questão de qual ideia bate mais com o seu propósito, com as suas paixões e chega, então, naquilo que teria mais potencial de mercado. Hoje, cada vez mais, as empresas querem colaboradores empreendedores, inovadores e criativos. Então, ter ideias faz parte de todo funcionário que queira subir na carreira. O funcionário tem uma lógica um pouco diferente do funil da inovação, porque ele vai ter uma limitação menor. Nesse caso, o desafio é sempre olhar a estratégia da empresa e os problemas ou desafios que a empresa tem. Então, as ideias do colaborador devem ser baseadas em soluções para o desafio ou problemas que a empresa tem”, diz Marcelo.
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