Fundada há 44 anos na cidade de São Paulo, a farmácia de manipulação Phitofarma adotou o sistema de franquias em 2012. Hoje, a rede soma 18 lojas em diversos estados e a meta é abrir mais 30 unidades em 2014 e chegar a 300 em 2015. “Entendíamos que tínhamos um negócio extremamente importante e lucrativo e havia um desejo de expandir para locais que não fossem as grandes capitais”, afirma Róger Marcondes, fundador da Phitofarma. A escolha pelo sistema de franquias deu-se porque Marcondes acredita que o processo é muito seguro para a marca.
Criar a rede, no entanto, não foi algo rápido. Marcondes conta que o processo de franquear o negócio começou em 2008. “Tentamos com várias consultorias da área que formatavam franquias, porém decidimos fazer com pessoas com experiência em nosso mercado”, diz o empreendedor. “Entendíamos que algumas consultorias tinham um modelo pré-estabelecido e nossa empresa tinha peculiaridades, que tinham que ser feitas por especialista de nossa área.”
A maior dificuldade ao longo do processo, de acordo com Marcondes, foi conseguir transmitir o processo de qualidade. Para resolver o obstáculo, ele optou por criar um treinamento para os franqueados tanto na central quanto na unidade franqueada.
Atualmente, a Phitofarma busca novos franqueados tanto em cidades de pequeno e médio porte quanto nos grandes centros urbanos. Os interessados não precisam, necessariamente, ter experiência no setor e a empresa oferece ainda seu modelo de franquia para quem já tem uma farmácia de manipulação e está disposto a adaptá-la.
O investimento inicial em uma unidade varia entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, sendo que há uma taxa de franquia que varia entre R$ 17 mil e R$ 29 mil e uma taxa de publicidade de R$ 980 mensais. Os royalties cobrados ficam entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil por mês e o faturamento mensal de uma unidade – que tem, em média, sete funcionários - varia entre R$ 90 mil e R$ 200 mil.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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