O GetNinjas, plataforma que conecta profissionais autônomos e clientes, completa seu segundo ano de vida neste mês. Em dois anos, o site conseguiu reunir 40 mil empreendedores de quatro mil cidades brasileiras. De acordo com a empresa, o GetNinjas movimentou cerca de R$ 8 milhões em negócios desde seu lançamento.
Atualmente, o GetNinjas reúne profissionais das mais variadas áreas de atuação. Dentre elas, as mais procuradas são relacionadas a obras e reformas, eventos e família – categoria que engloba serviços de babá, cozinheira, diarista e acompanhantes de idosos. Além disso, o site tem profissionais nos segmentos de assistência técnica, aulas, consultoria, design, tecnologia, moda e beleza.
Uma das maiores preocupações de quem precisa de algum serviço em casa é saber se o profissional contratado é de confiança. Por isso, o site com um mecanismo de avaliação, em que os usuários podem dar mais detalhes, positivos ou não, sobre o trabalho dos contratados.
O fundador do GetNinjas é Eduardo L'Hotellier, 28 anos, paulistano criado em Juiz de Fora (MG). Segundo ele, o site funciona como um intermediário entre autônomos e clientes e a empresa não tem acesso ao valor das transações. No entanto, a partir do acompanhamento dos profissionais cadastrados e de pesquisas de amostragem, a empresa estimou que, desde sua fundação, o GetNinjas foi responsável por um fluxo de R$ 8 milhões em negócios. Segundo L'Hotellier, desse valor, R$ 6 milhões foram movimentados só neste ano.
Para L'Hotellier, os resultados fazem com que as expectativas para o GetNinjas em 2013 sejam as melhores possíveis. Ele justifica suas projeções "bastante otimistas, mas razoáveis" lembrando que o GetNinjas recebeu investimentos em abril. "Vamos usar parte do capital para crescer nossa base de clientes e profissionais", diz ele. Com relação à movimentação em negócios motivada pela plataforma, o GetNinjas espera que o fluxo salte de R$ 6 milhões para R$ 30 milhões.
Profissionais ativos - De acordo com o fundador da empresa, cerca de 10 mil profissionais cadastrados no GetNinjas (25% do total) podem ser considerados ativos. "Consideramos ativos quem recebe pedidos e acessa a plataforma pelo menos uma vez por mês", afirma L'Hotellier. Para ele, a "inatividade" da maior parte dos profissionais se deve às cidades em que eles estão localizados. "Quanto maior a cidade e o acesso à tecnologia, maior a procura. Dependendo do lugar, fica mais complicado fechar negócio."
O fundador do GetNinjas também afirma que a classificação de um profissional como "não ativo" pode não ser fiel à realidade. "Supondo que alguém se ofereça para trabalhar como Papai Noel, esse profissional só vai receber pedidos no final do ano. Não dá para dizer que essa pessoa não é ativa em nosso serviço", diz L'Hotellier.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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