Quem trabalha com internet, publicidade e em outras diversas áreas reconhece a importância de uma imagem de qualidade. Para obtê-las, os profissionais precisam consultar sites de banco de imagens. O mercado desse segmento, no entanto, é tomado por empresas estrangeiras que nem sempre têm aquele toque brasileiro procurado. Para mudar este cenário, o empreendedor Luca Atalla lançou o CrayonStock no dia 11 de março. O site fornece fotos e ilustrações do Brasil, com a cara e a moeda do país.
O CrayonStock oferece planos mensais, semestrais e trimestrais de valores a partir de R$ 27. Cada um libera uma quantidade específica de imagens por mês e tem finalidades diferentes, como internet, designer, agência e premium.
“Apesar de o Brasil ser o terceiro maior mercado do Shutterstock, ainda não havia nenhum serviço do tipo aqui. Estou falando de pessoas brasileiras, paisagens de praias e pontos turísticos brasileiros,” disse. Formado em jornalismo e profissional na área por mais de 20 anos, Atalla acredita no potencial dos fotógrafos brasileiros que, aos poucos, constroem o estoque de imagens de seu site. O plano é unir dois mil colaboradores no primeiro ano de funcionamento, para que cerca de mil imagens sejam recebidas por dia.
Atalla espera faturar R$ 2.5 milhões em 2014. Para alcançar o valor, ele aposta na necessidade do mercado no Brasil e na simplicidade de seu serviço. “Qualquer empresa precisa de imagens, desde um restaurante para seus cardápios até veículos de comunicação online,” afirmou o jornalista.
Além de ser nacional, o CrayonStock inova por fornecer um serviço inteiramente online. Não há interferência humana no processo de compra de imagens e de assinaturas. O banco de imagens possui sua própria curadoria com profissionais de fotografia, mas está aberto para a participação de qualquer um que tenha interesse em mandar seu trabalho.
Os colaboradores também terão acesso às vendas de suas imagens em tempo real no ambiente do artista, página que está sendo trabalhada pelo site. Metade do valor das fotos e das ilustrações é passada ao profissional após a venda.
Atalla morava nos Estados Unidos desde 2007 para coordenar uma revista de lutas. Depois de notar o crescimento dos bancos de imagens, principalmente por estar inserido no mundo editorial, o empreendedor percebeu que o Brasil precisava de algo nacional. Em setembro de 2013 ele voltou ao país e, com mais dois sócios, começou a projetar o CrayonStock. Para concretizar a ideia, R$ 1 milhão foram investidos por amigos de longa data de Atalla.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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