Na Páscoa de 2012, o americano Erik Finman ganhou US$ 1 mil em dinheiro da avó. O presente já era bom por si só, mas Finman conseguiu torná-lo ainda melhor. Ele começou a investir em bitcoins, moeda virtual que pode ser transferida por meio de smartphones, dispensa cartões de crédito e não submete seus usuários a qualquer autoridade monetária.
Uma das particularidades do bitcoin é a grande flutuação cambial em relação ao "dinheiro de verdade". Essa instabilidade poderia ser um ponto negativo para muitos, mas não para Finman: ele conseguiu multiplicar seus US$ 1 mil em US$ 100 mil, apenas com a venda de bitcoins em momentos de valorização e reinvestindo quando a moeda virtual valia menos. O garoto levou cerca de um ano e meio para obter um retorno de 100 vezes o valor investido.
Finman mora em uma pequena cidade do estado americano de Idaho. Segundo ele, as aulas de sua escola eram "limitadas". Por isso, começou a pensar em uma ferramenta que pudesse conectá-lo a professores de qualquer matéria.
Para isso, Finman usou os US$ 100 mil no lançamento da Botangle. Lançada em maio de 2014, a startup conecta, por meio de videoconferências, estudantes a especialistas em diversas áreas do conhecimento.
Finman comanda uma equipe de 20 pessoas, entre programadores, designers e profissionais de animação. A base de clientes ainda é incipiente – a Botangle tem uma base de 100 usuários, atualmente – mas deve aumentar em breve, segundo o jovem empreendedor.
"Algumas pessoas podem não entender como um garoto de 15 anos pôde fazer algo assim. Mas o que elas precisam saber é que, na internet, você pode criar qualquer coisa, seja velho ou novo", disse Finman ao site “Mashable”.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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