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Empreendedorismo

Mulheres criam grupo para incentivar investimento-anjo feminino

07/03/2014

Toda vez que a diretora-executiva da Anjos do Brasil, Maria Rita Bueno, realizava um evento para apresentar novos negócios a potenciais investidores-anjo, uma mesma pergunta vinha a sua cabeça: onde estão as mulheres? É que, nessas ocasiões, a quantidade de homens reunidos na plateia parecia ser sempre muito grande em comparação com a de mulheres. Não era só impressão. Numa pesquisa feita pela entidade, ela conseguiu comprovar sua teoria: em 2013, 98% dos investidores-anjo brasileiros eram do sexo masculino. “É um número assustador para os dias de hoje”, diz.

O incômodo com esse dado fez com que Maria Rita tivesse a ideia de fundar o grupo MIA (Mulheres Investidoras-Anjo), em novembro de 2013. A iniciativa saiu do papel com a parceria de outras duas mulheres também muito conhecidas no meio empreendedor: Ana Lúcia Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, e Camila Farani, diretora e cofundadora da Lab22. “Criamos um projeto para capacitar, explicar quais os desafios e quais as práticas do investimento-anjo e também trazer projetos para receber investimentos”, diz Maria Rita.

O primeiro evento realizado pelas três ocorreu no final daquele mesmo mês. Elas reuniram 35 mulheres de sua rede de contatos que tinham potencial para investir e falaram sobre a atividade de investidor-anjo. “Foi um evento inicial, pequeno, apenas para entrarmos no assunto.” O próximo encontro ainda não tem data marcada, mas deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2014. A intenção, segundo a diretora da Anjos do Brasil, é formar uma rede que possa acompanhar as convidadas e ajudá-las a fazer os primeiros contatos com empresas em que desejem investir.

E qual a diferença para essas empresas? Para Maria Rita, a participação feminina ajuda negócios a se desenvolverem de maneira mais completa. Ela acredita que a opinião de mulheres pode mostrar problemas que empreendedores e investidores homens às vezes não conseguem ver. “É outro lado, outro julgamento.” Ela destaca, no entanto, que o MIA não foi fundado para separar as investidoras-anjo de seus companheiros do sexo masculino, nem mesmo criar um grupo feminista. Longe disso. “A ideia é diversificar o ecossistema. A diversidade sempre enriquece”.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Mulheres criam grupo para incentivar investimento-anjo feminino
Da esquerda para a direita, as fundadoras do MIA: Ana Fontes, Maria Rita Bueno e Camila Farani (Foto: Divulgação/MIA)



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