Inspirada pelo turismo criativo e pela paixão por viajar, Adriana Lima administradora de empresas e criadora do blog Dica da Dri decidiu fundar o Sabiar. A startup comercializa cursos em diferentes países e tem por objetivo entregar ao turista uma experiência diferente dos tours tradicionais.
“Hoje em dia as pessoas não querem mais só passar por uma série de pontos turísticos e ter um monte de informações”. Indo além dos passeios convencionais, em que o viajante é mero espectador da paisagem, a empresa aposta na interação dos turistas com a cultura do local visitado.
“Nossa proposta é fazer com que as pessoas se divirtam e possam se envolver com o entorno fazendo algo que naturalmente gostam. Alguém que curte gastronomia, por exemplo, pode viajar para a Tailândia e aprender a cozinhar um prato local, por que não?”. Os cursos duram, em média, um dia. E, em geral, são realizados ao ar livre. Até o momento, a empresa oferece 35 atividades em quatro países diferentes. As áreas de interesse são: fotografia, esportes, artes e gastronomia. Até o fim do ano, a empresa espera ter pelo menos 200 cursos cadastrados em 30 destinos diferentes.
Para Adriana, o critério mais importante na seleção dos cursos parceiros é a preocupação com o ensino de alguma atividade influenciada pela cultura local. “Depois de nos certificarmos de que essa atividade beneficia a comunidade do entorno e que contempla aspectos culturais, verificamos se o candidato à parceria oferece os cursos em português ou inglês, se o local onde vão ser realizadas as aulas tem boa estrutura e é de fácil acesso e se o morador que vai estar em contato com os turistas sabe transmitir seus conhecimentos de forma didática”.
Uma vez feita a proposta, os membros do Sabiar checam as recomendações do curso e, se necessário, enviam um representante da equipe para vivenciar a experiência.
O faturamento da empresa provém da comissão paga com a venda dos cursos. “Quando uma turma fecha, a venda é concluída no sistema e ficamos com um percentual do valor cobrado pelo curso”. O Sabiar não exige exclusividade na venda de pacotes.
Quando o curso alcança um número mínimo de inscritos, o cliente é notificado e, só então, é feita a cobrança pelo serviço. “Se o grupo não fechar, o viajante pode remarcar a atividade ou ter sua compra cancelada sem nenhum custo”.
Em 2014, Adriana espera poder aproveitar as oportunidades geradas pela Copa do Mundo no Brasil. “Queremos oferecer cursos em todas as cidades sede do Mundial e estender nossa parceria a agências de intercâmbio e albergues”. Hoje, a empresa vende em torno de 30 cursos por mês e pretende chegar a um total de até 40 cursos comercializados por dia até o final do ano.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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