O fundador da Ri Happy, Ricardo Sayon, atribui o sucesso da rede à capacidade em envolver e enaltecer o trabalho de seus funcionários. Sayon foi um dos participantes do Day 1, evento da Endeavor na Semana Global de Empreendedorismo.
Em sua apresentação, o fundador relembrou o começo das operações da Ri Happy, que teve prejuízos seguidos até a abertura da quinta loja. "Só conseguimos crescer por conta da orientação de outras pessoas, que nos direcionaram para gerir a empresa como uma prestadora de serviços e não apenas uma revendedora de brinquedos", diz ele.
Sayon ainda falou sobre as estratégias da companhia em envolver os funcionários. A principal é levar benefícios às comunidades de seus moradores. "Quando fazemos isso, levamos o bem a nossos funcionários, que se sentem felizes em trabalhar em um lugar que ajuda sua família e amigos."
Dentre as ações assistenciais da Ri Happy, Sayon destacou o Projeto Solidariedade. Em 2010, o estado do Rio de Janeiro sofreu com uma onda de chuvas que deixou centenas de pessoas desabrigadas. A Ri Happy se sensibilizou com o ocorrido e resolveu doar dois apartamentos novos para as vítimas. No entanto, os funcionários sugeriram que a rede comprasse três imóveis usados – os colaboradores se comprometeram a cuidar da reforma dos apartamentos. "Não só nesse caso, mas no funcionamento da Ri Happy como um todo, só coisas legais acontecem quando estamos cercados de gente boa", afirma Sayon.
Para Sayon, a preocupação com os funcionários traz mais benefícios para a Ri Happy do que propagandas. Na opinião dele, os comerciais tornam a loja mais conhecida, mas o cuidado com os colaboradores leva a um bom atendimento e faz com que eles fiquem mais tempo na empresa.
Desde o ano passado, Sayon ocupa o cargo de presidente do conselho administrativo da Ri Happy. Na ocasião, a empresa vendeu 85% de seu capital para o fundo de investimentos Carlyle.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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