Boa parte das novidades tecnológicas que são noticiadas aqui no Olhar Digital vem de pessoas comuns, e não de grandes corporações como Apple, Google e Facebook. Isso é possível graças à proliferação de sites de financiamento colaborativo como Kickstarter, Indiegogo e o brasileiro Catarse.
A facilidade de expor uma ideia e arrecadar dinheiro para levá-la adiante serviram de estímulo para a criação de coisas como Oculus Rift, Pebble e Ouya. E, claro, isso também atrai brasileiros.
Não há muitos projetos brasileiros relacionados a tecnologia pairando por sites de financiamento colaborativo, mas algumas ideias se destacam, a exemplo do DomoNet, sistema de acesso remoto que permitirá ao usuário controlar praticamente qualquer dispositivo eletrônico de casa ou do escritório.
Hugo Marcelo Ferreira de Deus Lima, que pede R$ 13,8 mil para concretizar o produto, explica no Catarse que com ele é possível abrir um portão com fechadura elétrica, controlar a temperatura de um ambiente fechado, descobrir se há vazamento de gases, saber em tempo real o gasto de energia, controlar a intensidade de lâmpadas e ventiladores.
Eletroeletrônicos como TV, DVD, rádio etc. poderiam ser acessados através de um sistema que permite gravar o controle remoto e utilizá-lo pela tela de um aparelho com Android, PC, Mac, Linux etc.
Um catarinense chamado Sandro Tomasetti resolveu apostar no Kickstarter para levantar os US$ 18 mil (R$ 40,8 mil) necessários para tirar do papel um jogo para PC, Mac e Linux.
Chamado Gryphon Knight Epic, o título é descrito como uma mistura de gêneros clássicos num formado em 2D com tiros, exploração e duelos individuais contra chefes. Há inspirações de jogos como MegaMan, Ghouls & Ghosts e Lords of Thunder.
Outra ideia interessante, mas que está em seus últimos dias de campanha no Catarse, é o BuscaPet, sistema que liga a coleira de um animal de estimação a um aplicativo móvel para que ele possa ser encontrado em caso de perda. A campanha pede R$ 12 mil, mas está a apenas dois dias de chegar ao fim.
Por fim há dois projetos no Indiegogo que pertencem a um garoto de São Paulo que tem apenas 14 anos chamado William Guey. Um é uma mochila com carregador solar e outro, uma versão portátil do carregador.
A mochila, para a qual Guey pede US$ 10 mil (R$ 22,6 mil), vem equipada com dois painéis solares e promete carregar um iPhone 5 em 72 minutos. Para o carregador menor ele pede US$ 9 mil (R$ 20,4 mil) e garante que o produto carrega um iPhone 5 em menos de três horas.
Fonte: Olhar Digital
Voltar | Índice de Notícias |