Famoso na Índia, onde circula em grande número, o tuque-tuque começou a ser produzido e vendido no Brasil no primeiro semestre deste ano. A responsável pela frota de triciclos motorizados é a Motocar, uma empresa familiar que mantém sua linha de produção na Zona Franca de Manaus. “Desde 2011 trabalhamos com os triciclos de forma experimental, por questões relacionadas à homologação dos produtos desenvolvidos”, afirma Fábio Di Gregório, diretor de relações institucionais da Motocar.
Com as homologações concluídas, começaram as vendas. Mais de 1.500 unidades já foram comercializadas, segundo a empresa. Há três modelos à disposição do cliente: o triciclo de passageiros, que custa R$ 12.500, o triciclo de compartimento de carga aberto, ao valor de R$ 13.900, e o de compartimento de carga fechado, que sai R$ 14.900. De acordo com Di Gregório, o modelo mais procurado até o momento é o de carga fechado. “Os triciclos são adquiridos desde o pequeno empreendedor até grandes clientes corporativos”, diz Di Gregório. “Entre as aplicações estão a venda de marmita, salgados, polpa de frutas, pet shop, gás, material de construção, administração imobiliária e passeios turísticos.”
A ideia de fabricar o riquixá no Brasil veio de uma inspiração do exterior. “Um dos acionistas da Motocar viu que em outros países o uso do triciclo é muito comum e funciona bem, então vislumbrou a oportunidade para o Brasil por conta da lacuna existente entre carros e motos.”
Atualmente, os triciclos podem ser encontrados em 15 concessionárias espalhadas pelo país.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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