Uma péssima experiência de compra levou o canadense Kyle Vucko a criar sua própria startup. Em 2006, quando ainda era um estudante de administração na Universidade de Victoria, no Canadá, ele tentou comprar um terno para usar em uma conferência. “Só que os ternos que eu gostava, eu não podia pagar. E os ternos que eu podia pagar, eu não gostava – e tinham um caimento péssimo”, disse ele à “Fast Company”.
Segundo ele, as opções para homens são muito restritas na indústria da moda e foi assim que, junto com seu colega de universidade Heikal Gani, natural de Cingapura, ele criou a Indochino, uma empresa que se propõe a fazer ternos customizados, a um preço acessível e entregá-los, em até quatro semanas, na casa do cliente em qualquer parte do mundo.
No site da Indochino o cliente escolhe o modelo de terno que gostaria de comprar, personaliza os detalhes da roupa e envia suas medidas – a startup dá um passo a passo em vídeo de como o usuário deve fazer as medições para que nada saia errado. “Leva menos de 10 minutos”, diz a startup em seu site. “E você não precisa de um alfaiate, apenas um bom amigo (mãe, namorada, irmã, camarada).”
O envio, feito para o mundo todo, é grátis nas compras acima de US$ 150 e os ternos custam a partir de US$ 449. A empresa também vende camisa e acessórios, como gravatas e abotoaduras.
Sediada em Vancouver, no Canadá, e com um escritório em Xangai, na China, a Indochino tem cerca de cem funcionários atualmente e fechou recentemente um aporte “série B” de US$ 13 milhões, recurso originário da Highland Capital Partners.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios
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