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Seleção impulsiona o comércio de foguetes

27/06/2014

O comerciante Francisco Lopes Ribeiro, de 50 anos, vai soltar fogos se o Brasil passar pelo Chile no próximo sábado, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Pode até parecer metáfora, mas ele realmente irá comemorar a vitória com fogos de artifício.

Técnico em pirotecnia, Ribeiro trabalha há três décadas com venda de foguetes. Às vésperas da fase de mata-mata do Mundial, o comércio espera aumentar as vendas em até 30%.

Nesta primeira fase da Copa, o crescimento foi tímido. Cerca de 10% em relação aos outros meses do ano. Mas, a cada passo da seleção brasileira rumo ao título, os lucros aumentam. Uma vitória sobre o Chile, portanto, será muito comemorada por Ribeiro. E, certamente, odiada por quem odeia o barulho do foguetório.
“A expectativa era grande para a Copa, mas ainda não atingimos o esperado. Acredito que, se o Brasil passarmos pelo Chile, aí vamos atingir os 30%”, afirmou o comerciante, dono da Fogos Jacareí.

Tipos. Em dias de jogos, a loja chega a vender 200 caixas de foguete. O mais vendido é o de 12 tiros, com seis unidades. Uma caixa sai por R$ 20.

Mas há opções mais baratas e menos barulhentas (ufa!). Os preços variam entre R$ 4 e R$ 6. O estalinho de papel também faz sucesso entre as crianças que torcem pelo Brasil.
“Sempre que vendo, explico as normas de segurança para o cliente. A gente pede que, antes de soltar, ele leia as instruções na caixa, para que não haja riscos. Tanto que só vendemos a caixa fechada, para que se possa ver essas orientações”, disse Ribeiro.

Segurança. Para que a festa não termine em desastre, outra recomendação importante é não comprar foguetes em lugares não especializados.
Manusear produtos feitos sem as normas de qualidade podem transformar a comemoração nas ruas em choradeira nos hospitais.
“É um outro alerta: compre em locais especializados. Não leve foguetes vendidos em semáforos. É perigoso”, disse o especialista no assunto.

Duelo. Com todo favoritismo do Brasil diante do Chile, provavelmente a tarde de sábado será de muitos fogos na região. O brasileiro irá comemorar. O comerciante Francisco Lopes Ribeiro mais ainda. E com muitos fogos, de preferência.
A única torcida contra, neste caso, será da cachorrada. Afinal, quem aguenta tanto barulho assim?

Festa junina concorre com o Mundial

O que a Copa do Mundo tem em comum com festa junina? Que as duas acontecem em junho todo mundo está careca de saber. Mas, além disso, há um outro ponto que une os dois eventos tradicionais: ambos impulsionam o comércio de fogos.
Isso, porém, não significa que os comerciantes vendem foguetes bem acima da média.

“Na realidade, a Copa do Mundo até atrapalha um pouco. Porque, durante a época de festa junina, as pessoas compram os fogos coloridos. Mas, por causa da Copa, elas acabam levando o foguete mais barato, por causa dos jogos”, explicou o comerciante Francisco Lopes Ribeiro, de 50 anos, dono da Fogos Jacareí.

Idade. Para levar os produtos, no entanto, é preciso comprovar ter mais que 18 anos de idade.
Um aviso pintado na parede da loja, na região central da cidade, deixa essa determinação bem expressa.
“Existem quatro tipos de bombas: ‘A’, ‘B’, ‘C’ e ‘D’. Aquelas do tipo A são para criança, como o estalinho. As tipo D são só para adultos. Aqui, não tem essa de intermediário. Ou é ‘A’ ou ‘D’. Portanto, só o estalinho vendemos para menores de 18 anos”, concluiu o comerciante.


Fonte: OVale

Seleção impulsiona o comércio de foguetes
O dono da Fogos Jacareí, Francisco Lopes Ribeiro exibe os tipos de fogos. Foto: Claudio Vieira




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