O mercado, como foi possível conferir na feira, vive um período de espera. As dúvidas sobre o processo de arrendamentos dos terminais portuários e o novo marco regulatório das ferrovias, por exemplo, criaram um cenário de dúvidas, principalmente sobre como planejar os empreendimentos a médio e longo prazo. Isso, no entanto, não foi obstáculo para que as empresas e complexos portuários participantes da Intermodal fechassem bons negócios e projeções de parcerias, nos três dias de feira.
A Kalmar fez, por exemplo, a venda de 4 equipamentos RTG para a Super Terminais, de Manaus, o que representa um total de U$$10 milhões. “Foi a maior venda que já realizamos na Intermodal desde que começamos a participar em 1995. Além disso, é a primeira comercialização desse tipo de equipamento no Brasil. São RTGs ‘zero emission’ que ajudam a proteger o meio ambiente”, explicou o diretor comercial da empresa, Fabio Giusa.
“Fechamos dois negócios envolvendo cargas de projeto e a TCP, nossa parceira, um projeto envolvendo contêineres, durante o evento. Este é o 18º ano que participamos da Intermodal, ou seja, crescemos junto com a feira. Em todas as oportunidades firmamos grandes negócios, além de ser sempre uma oportunidade de aprendizagem”, afirmou o diretor da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Lourenço Fregonese.
O Porto de Itaqui (MA) também saiu da Intermodal South America com um saldo positivo. “Fomos procurados por uma empresa norte-americana interessada em conhecer o nosso sistema de transportes de carga de soja por conteinêres, que está se tornando uma tendência cada vez maior no mercado. Além disso, muitas empresas do Sul e Sudeste sinalizaram um interesse em incluir Itaqui na sua rota comercial”, afirmou a gerente de Novos Negócios do porto, Luciana Kuzolitz. E concluiu: “Esta edição foi acima da expectativa pela qualidade dos players que visitaram o nosso estande.”
Fonte: GPALOG News
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